segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Quanto vale ou é por quilo?
Cada um sabe seu valor, certo?
Nem sempre.
Pode ser que você se deprecie, pode ser que outros o façam... (e você deixa, o que é pior), pode ser também que você se considere a última bolacha recheada do pacote, sem ser!
Pode ser um monte de coisa, como tudo na vida.
Mas pode ser também que você simplesmente SAIBA do valor que tem. Reconheça o potencial que tem, saiba a pessoa que é, com defeitos e qualidades, e se ame bem assim, como tem que ser. Ter a auto-estima saudável não é o mesmo que “se achar”. Aliás, bata palmas pra si mesma se você tem a auto-estima saudável, porque são tantas as cobranças pra ser a mais linda, a mais magra, a mais sarada, a mais inteligente, a mais bem-sucedida, com o marido mais perfeito, e tudo isso com os filhos fofos e bem-educados, casa arrumada e não sei mais o quê, que fica difícil você, como ser humano, se achar realmente CAPAZ! E é por isso que tantas vezes nos pegamos com a auto-estima lá no pé, questionando o nosso ser, a nossa essência; achando que nada presta e nada é como deveria ser. Enfim, sempre na cobrança de que tudo deveria ser melhor.
As coisas sempre podem ser melhor, fato, mas é importante que saibamos reconhecer que nem sempre o nosso melhor possível é igual ao “melhor ideal”. Aliás, o ideal não existe, ouso dizer. O nome já diz, está lá, no plano da idéia, assim como a perfeição.
Importante mesmo é fazermos aquilo que está ao nosso alcance. Dar o nosso melhor, mesmo que nosso melhor naquele dia seja 80% ou 50%, tanto faz...
Não importa se alguém não vai ficar satisfeito com os seus “míseros” 80%. Muitas vezes eles valem mais que os 100% de um outro alguém.
Nem sei bem porque comecei a escrever esse post.
Aqui eu só queria fazer um desabafo sobre o valor da gente.
Explico: não estou querendo avaliar quanto cada um vale, nem quais são as formas de fazê-lo. Porque isso existe. A gente sabe. Tem gente nos avaliando a todo minuto. Contabilizando quem somos pelos nossos bens, pelo nosso nome, pela nossa profissão, pelos nossos corpos, pelas nossas amizades, pelos nossos amores...
E inevitavelmente esbarramos com pessoas que acabam valorando nossas ações, atitudes e sentimentos. Eu mesma faço isso comigo e óbvio, com os outros (quem faz consigo mesma, imagina o que não faz com o pobre do outro). Mas de uns tempos pra cá andei percebendo, de uma forma escancarada, o quanto isso faz mal. Se deixar levar e acreditar no valor que te dão (ou em outras palavras, ficar se julgando a todo momento) não é nada legal! Porque muitas vezes esses julgamentos trazem culpas desnecessárias.
Ninguém nasce sabendo, oras. Disso todo mundo sabe, ou deveria saber. A cada dia nos tornamos uma pessoa melhor (ou não). Mas seria bom e bonito se pelo menos nos esforçássemos para atingir esse objetivo (ok, eu e meu mundo lilás)
Você pode até ser daquelas pessoas do tipo “maior fazedor de merdas da atualidade”, mas não precisa ter orgulho disso, né? (Do tipo: sou o que sou e ninguém vai mudar! Argh - Detesto essa frase). O que eu quero dizer é que ninguém nasceu sabendo (repito), e a cada dia temos a oportunidade de melhorar um pouquinho, até um dia, quem sabe, atingir nossos 100%. Mas enquanto esse dia não chega, não precisamos nos martirizar porque nossos 60% não foram suficientes. Se já descobrimos que dá pra melhorar, ponto pra nós! Nossos 70%, 80%, etc... estão cada vez mais perto, e assim por diante.
“Você não pode acertar em tudo o que faz, mas pode aprender com os erros.” E é aí que está o seu verdadeiro valor.
Afinal, somos todos diamantes brutos lapidados pela vida.
Progê ;)
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2 comentários:
Progê, vc tá tão cabeça... Ai que orgulho! Adorei o post. Incrível como mesmo pessoas decididas, com uma cabeça legal, acabam se deixando influenciar pela opinião alheia. Já me vi com a autoestima no pé várias vezes por causa de valores super baixos de pessoas sem o menor gabarito para tal.
Como sou alguém importante para vc e gabaritada, te dou 10!! rs
Bjooo
Olha, realmente, é muito importante cada um saber dos valores que possui. Não para de achar a última coca-cola do deserto e nem para se cobrar o tempo inteiro. Mas sim para saber ressaltar as qualidades e aprimorar os defeitos.
Ninguém é e nunca vai ser perfeito. Até porque, o que pode ser bom para um, conseqüentemente, não é para o outro.
Beijos
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