terça-feira, 10 de novembro de 2009

Casa de homem


Você começou a dar pra namorar um cara. Ele mora sozinho. Uhuuul! Vai ter motel grátis! Então, você já imagina quando ele finalmente vai te chamar pra aquele amasso namorinho caseiro, com pizza antes e sorvete depois. Rola aquele banho gostoso, já criando intimidade e ele te empresta uma camiseta cheirosa, que te deixa louca pra descobrir de onde vem aquele perfume.

Ok. Até agora você só sonhou com todo esse climinha de apaixonados para sempre.

Até que você começa a perceber que ele evita o assunto "conhecer minha/sua casa". Não te convida pra ir à dele, nem se oferece para visitar a sua. Mas já é transa namoro sério - aquele velho conhecido em que tem cinema de mãos dadas, amigos dele, seus amigos e telefonemas, sem discriminar dias úteis de fds.

What's up, guy?! Eis que você começa a pôr sua criatividade em ação. Será que ele mentiu sobre o bairro onde mora? Será que ele realmente mora sozinho ou tem pai, mãe, 3 irmãos, avó, gato, cachorro, calopsita - porque papagaio tá fora de moda - tudo junto?

Só resta uma opção: a casa dele é um lixo. De mal cuidada mesmo. Com roupas espalhadas no quarto, caixas de pizza na mesa de centro - pô, tem mesa de centro!? isso que é imaginação! -, sapatos na cozinha, garrafas de refrigerante vazias na geladeira e nem se fala naquela montanha de roupas tentando chegar sozinha à máquina de lavar.

Então, você dá um jeito de entrar no cafofo do sujeito - repare que a essa altura, ele não é bem aquele "benzinho" que habita uma "residência". Você passou três noites em claro, arquitetando o flagrante e pensando minusciosamente em cada fala mansinha e carinhosa que lançaria mão para convencer o cabra - algo te dizia que um linguajar nordestino reforçaria sua raiva - a te permitir desvendar o mistério da casa mal- assombrada arrumada.

Plano em ação: você o busca no trabalho para fazerem um lanche - fofo isso! tô com pena dele... -, sabendo que ele não costuma ir para o trabalho de carro, assim ele não terá outra escolha senão depender da sua carona. Lancham, namoram, muitos beijinhos, olhos nos olhos (você repensa no plano, tenta arrumar coragem para continuar) e sugere encerrar a noite, já que ambos têm trabalho cedo no dia seguinte. Aí, seu lance de mestre: oferece - sem direito de resposta - uma carona para levá-lo em casa. A essa altura, ele nem pestanejou. A noite de vocês foi uma gracinha e não faria sentido se despedirem e ele pegar um táxi para casa.

Mas, ele não esperava pelo golpe final. Antes que ele oferecesse mais 10 minutinhos juntos, no aconchego do sofá da sala dele, você, parando o carro para desembarcá-lo na portaria do prédio dele, manifesta uma súbita e inadiável vontade de ir ao banheiro. Claro que ele sequer perguntou duas vezes. Fez uma cara de espanto, mas como quem tem que enfim enfrentar um inimigo, esmoreceu e convidou você para usar o banheiro da casa dele.

Saia dessa agora! Se você julgou o restante da casa um chiqueiro, imagina o banheiro! Meodeos, O BANHEIRO!!! Não há nada mais temível para uma mulher - deveria ser para qualquer ser humano, mas fazer o quê se nem todo mundo é um ser razoável e de bom senso? - que um banheiro molhado, mal-cuidado, sujo, cheirando mal, com toalha molhada e descarga quebrada.

Ele abre a porta cuidadosamente, faz um suspense antes de te chamar no corredor, te coloca para dentro antes de acender a luz e... você não vai se perdoar: a casa está um brinco, com cara de solteiro, mas super limpa e organizada.

No banheiro, você pensa "tão cuidadoso assim, será que ele é g--?"


Bjo, Estrô =)

terça-feira, 16 de junho de 2009

E quando ele é quem acha que tudo é perfeito?

Ok, que as mulheres é quem tem o poder de ver perfeição no seu namoro, casamento, pegação, amizade colorida ou no climinha que acabou de começar é fato. Mas e quando Ele é do tipo que acha a relação de vocês diferente de todos os relacionamentos do mundo inteiro?

Dá um medo de ser o homenzinho do casal... Depois de uma análise superprofunda e um estudo altamente embasado (leia-se combinação astrológica e numerologia), é difícil chegar à conclusão de que o pisciano é ultrarromântico e é bom a geminiana se acostumar.

Mas fazer o quê? Melhor do que ser melosa e ter que correr atrás por cada minuto de carinho.

Aliás, veio a pergunta: é mecanismo de defesa ou acaso ter na lista muito mais seres que corriam atrás de forma comedida do que caras altamente melosos, que não requerem um pingo de dificuldade para dar um telefonema, um chamego ou um "eu te amo"?

Dizem que tudo o que é demais enjoa/atrapalha. Será? Vai que a pessoa se acostuma com o jeito oposto ao seu do outro ser? Vai que acaba achando mais legal do que o comportamento dos anteriores? E melhor, vai que dois melosos se encontram?

Agora vou direto ao ponto - demorei, eu sei -: como se acostumar com as diferenças? como lidar com a estranheza de esperar a reação x, mas vir a y? por fim, como lidar com a sua própria mudança diante das atitudes do outro?

Pois bem. Difícil saber se você está mudando porque está descobrindo uma coisa nova ou se está mudando para aceitar o novo. Mais difícil é resistir às novas experiências para não ouvir que você está mudado (comentário geralmente acompanhado por sorrisinhos sarcásticos e condenadores).

Quanto mais me pergunto, mais entendo que as teorias nem sempre se avessam por causa dos homens. Acho que a culpa para as dúvidas femininas é das mães dos homens com quem nos relacionamos.

E tenho dito.

Estrô =]

domingo, 17 de maio de 2009

O peso de não errar


Estava conversando com um amigo que nunca namorou e está começando um romancezinho com uma garota que conheceu.

Ele me dizia que não sabia se seriam compatíveis, por conta da personalidade de ambos. Mas o peculiar é que aparentemente tudo estava correndo muito bem entre os dois, sem acontecimentos específicos que o fizessem chegar a essa conclusão. Eles estavam se dando bem.

Achei engraçado e fiquei tentando entendê-lo à medida que ia desabafando. Fui refletindo baseada nas coisas que eu mesma já senti.

Fiquei pensando como pode ele ter medo de algo que nem viveu? Que não sabe o que é?

É uma loucura como nossos medos e ansiedades transformam pessoas habitualmente sensatas e racionais em crianças acuadas diante do desconhecido.

Talvez, pessoas assim sejam as mais vulneráveis. Afinal, para elas é quase uma questão de honra manter o padrão de racionalidade, sensatez e decisões acertadas.

O medo de dar errado é grande, pois não seria o relacionamento em si que teria dado errado (se fosse o caso), mas elas próprias estariam assinando a sentença de fracasso, mostrando ao mundo que não foram capazes de fazer algo certo.

Como é difícil viver com o peso do não errar.

Por conta dele as pessoas abrem mão da vida antes que ela aconteça e carregam a ilusão de que não erraram. Quando na verdade, elas não viveram.

Conversando com ele soltei uma frase que pareceu até cópia de filósofo famoso. E na hora ela fez total sentido. Foi algo que eu nunca tinha verbalizado nem para mim mesma.

Não lembro mais exatamente da frase, mas o que ela dizia referia-se ao fato de hoje eu acreditar ser mais importante ter capacidade de reconhecer e assumir um erro do que propriamente não errar.

Pessoas que muito se apegam em fazer tudo certo são controladoras por natureza. Querem comandar seus destinos e por tabela, o destino daqueles que estão à sua volta.

São pessoas que têm dificuldade de relaxar, são ansiosas, têm insônia e não sabem lidar com frustrações. Qualquer um sabe disso, não sou eu que estou dizendo. A todo momento a ciência comprova isso.

Por outro lado, observe aqueles que têm a humildade de errar. Aqueles que não cobram a perfeição da vida, que aceitam e são complacentes com o cotidiano, com a simplicidade do dia-a-dia.

Nossa...

Aos olhos de uma pessoa controladora e que não sabe errar como EU, quando penso em alguém que tem esse dom de aceitar os erros do mundo, chego a sentir uma paz. É quase uma sensação de admiração, serenidade.

Não estou defendendo a inconseqüência, a mediocridade de fazer as coisas mais ou menos e o egoísmo de errar machucando os outros e depois pedir desculpas vazias.

Estou falando das pessoas humanas no sentido mais amplo. Daquelas que aceitam sua humanidade, que dão o seu melhor, mas que são simples e puras de coração e por isso quando não alcançam um objetivo idealizado ou quando cometem um engano sabem reconhecê-lo, envergonham-se dele também (afinal, são humanos), mas sabem passar por cima disso. Sabem que todos erram e elas não estão sozinhas, sabem se perdoar, pedir desculpas sinceras, fazer ajustes, consertar o possível e seguir em frente.

Pessoas assim, quando são piedosas consigo, também o são com o mundo. Perdoam, entendem, ajudam... Não julgam tanto, se ferem menos. Gente assim é fortaleza.

Eu não sou a fortaleza que por tempos achei que podia ser sendo racional, sensata e dando 110% de mim para não errar.

Na verdade, enquanto estava mergulhada nesse tipo de convicção, a minha entrega à vida não foi o que poderia ter sido. O esforço para não cometer enganos era tanto que o tempo gasto nisso me foi de certo modo roubado.

110% de sensatez era só disfarce para o medo de viver e me entregar e sofrer.

Como se alguém não sofresse...

Mas nada é em vão nessa vida, especialmente para mim, que apesar de todos esses defeitos sou otimista e sempre tiro lições para me desenvolver como pessoa e também ajudar quem está próximo, se possível. Essa é uma das minhas grandes alegrias.

Que bom que ainda sou jovem, ainda sensata, ainda tento dar o meu melhor e não errar (tanto), mas enfim entendi que não posso controlar a vida.

Entendi que não sou ninguém para julgar, que não posso prever e tentar antecipar o amanhã, aprendi que o medo, apesar de querer se fazer companheiro diário, não é meu amigo. Aceitei que é preciso perdoar, isso é fundamental! Compreendi que a gente sofre de qualquer jeito, então por que perder o bom da vida?

Eu quero sentir a simplicidade e a serenidade de ter um coração capaz de aceitar os erros do mundo e especialmente os meus.

Ainda não cheguei lá, mas hoje eu tenho essa consciência e esse é o meu tesouro.

Beijos, Progê =)

domingo, 26 de abril de 2009

Isso e aquilo...

Eu Já

Uma brincadeirinha que vi num blog, que também copiou a idéia de outro blog...
Como estava sem saber o que escrever achei interessante começar isso aqui.

Vou me esforçar para não ser tão melodramática como de costume. Por que será que eu tenho que ser tão melodramática nos meus textos? Deve ser pra compensar a "cascadura" que eu TENTO ter na vida real. Só tento...

Eu já me apaixonei com 2 anos de idade. Juro.

Eu já dei beijo na boca das minhas amigAs quando eu tinha uns 5 anos pra imitar os namorados adultos.

Eu já descobri que eu deveria beijar meninOs, então parei de beijar, pois não tinha meninos amigos para serem beijados na época.

Eu já peguei sapinho por causa disso.

Eu já quis ligar para o SOS criança.

Eu já quis fugir de casa e fiz até a trouxinha do Chaves.

Eu já saí na porrada com um menino para defender meu irmão.

Eu já saí na porrada com o irmão da minha amiga, para me defender. E hoje sou amiga dele.

Eu já fui flagrada falando sozinha.

Eu já flagrei meus pais na cama.

Eu já colei chiclete na cabeça do meu irmão (depois que ele colou na minha).

Eu já fiquei semi-careca porque minha mãe ficou puta e cortou os cabelos dos dois, na raiz, sem dó.

Eu já amarrei o cadarço no tênis da minha melhor amiga e saí andando pelo colégio.

Eu já ditei moda na escola depois que todo mundo resolveu imitar a idéia do cadarço.

Eu já fui chamada na direção por ter sido autora da grande idéia do cadarço. Levei um esporro depois que os burros todos deram um nó e não conseguiam desfazê-lo, atrasando o regresso para a aula. Enquanto eu só tinha dado um laço! Há.

Eu já convenci um professor a me dar 10 numa prova em que eu tinha errado uma questão idióóóta, depois de perturbá-lo DEMAIS argumentando que a questão era a mais fácil da prova e eu errei por falta de atenção, logo, eu sabia a resposta e merecia um 10 por saber o conteúdo e não era justo minha momentânea confusão metal me tirar esse mérito.

Eu já achei que tinha reprovado no vestibular por olhar a lista errada.

Eu já toquei campanhia e corri.

Eu já dei telefone errado para peguetes.

Eu já fingi ser muda num carnaval só pra não conversar com enjoados sem-noção.

Eu já saí pro rock arrumada, porém, descalça.

Eu já fiquei mais de 48h acordada.

Eu já fui pro motel e não dei.

Eu já fiz xixi nas calças de tanto rir, incontáveis vezes.

Eu já chorei de rir outras tantas.

Eu já chorei por amor.

Eu já chorei de raiva.

Eu já chorei de dor.

Eu já quebrei o dedão do pé tentando chutar meu irmão. Chutei o armário. E chorei.

Eu já fiquei igual a um alien depois que espremi uma espinha na boca e ela infeccionou feio.

Eu já tive 7 furúnculos consecutivos.

Eu já tive furúnculos muito perto do c*.

Eu já beijei alguns na mesma noite.

Eu já vomitei e depois beijei sem o menino saber.

Eu já achei que amei, sem amar. Mas também já achei que amava, amando.

Eu já achei que estava apaixonada só de olhar.

Eu já tive um futuro promissor. E continuo a acreditar nisso. Rs

Eu já beijei e me arrependi.

Eu já deixei de dar e não me arrependi.

Eu já liguei e quis não ter ligado.

Eu já perdi as contas de quantas coisas eu falei sem pensar...

Ok, não foram revelações bombásticas, mas... São coisas que eu já fiz.

Certamente tem um bocado de outros lances sem noção que eu já fiz.... Daqui uns tempos faço outra dessas brincadeirinhas.

E você? Já o quê?

Beijos, Progê. (rimou, hihi)

domingo, 5 de abril de 2009

Inspirado no filme Ele não está tão afim de você.


Trailler do filme aqui

Finalmente voltei a pensar sensatamente, esquecendo a carência e meu atual status do Orkut (sim, solteira). Num passado não muito remoto, eu escreveria avessamente com muito mais facilidade. Mas sem embasamento teórico. Agora, conquistei ao menos isso.

Assisti ao filme Ele não está tão afim de você e tive quase uma regressão. Não vou falar muito sobre os sinais que ELES nos enviam e fazemos questão de interpretar errado, porque nos é mais conveniente. Afinal, eu mesma relatei aqui péssimas interpretações de minha parte.

Por isso mesmo fiquei feliz de voltar a ser eu.

Vou comentar um trecho do filme que não vai estragar nenhuma surpresa de quem ainda não assistiu. O personagem Neil, de Ben Afleck, não acredita em casamento. Para ele, estar com a pessoa, ser comprometido, amar e ser amado é o que basta. Ponto para ele.

Eu concordo. Aliás, lembrei que SEMPRE CONCORDEI.

No passado ao qual me referi acima, defendia que para mim basta amar. Não é preciso entrar na Igreja, de véu, grinalda, lágrimas e suor para mostrar à pessoa que eu a amo e pretendo passar o resto da minha vida com ela. Sim, essa visão, pasme, é muito mais romântica que “casar de papel passado”.

Se amo um indivíduo, moro com ele, aceito seus defeitos, admiro suas qualidades, quero ter/tenho filhos com ele, nos imagino sendo chamados de vó e vô e não quero ficar com ninguém além dele, isso para mim É UM CASAMENTO.

Casamento é compromisso. União estável é compromisso, certo? Duas pessoas se uniram e seus sentimentos em relação à uma e à outra são estáveis, constantes. Ora, se enfrentam problemas e conquistas juntos e se consideram marido e mulher, qual a necessidade de mostrar ao mundo que sentem isso?

Minha teoria: amo Fulano mais do que já amei qualquer sicraninho por aí. Tenho certeza de que quero passar meus melhores e piores momentos com ele. É recíproco. Preciso assinar papéis para que sejamos felizes? Preciso vestir branco, morrer de calor e cumprimentar pessoas que não conhecem um dia de nossa história para que constituamos alegremente nossa família? Na minha cabeça, não. No meu coração, principalmente, não. Não preciso demonstrar meus sentimentos para mais ninguém, ALÉM DO FULANO.

Quer coisa mais romântica que viver com alguém SÓ PORQUE existe amor? Quer coisa menos romântica que saber que aquela pessoa está dormindo com você todos os dias SÓ PORQUE vai dar trabalho sair de casa, dividir bens, pagar pensão, ter apenas o final de semana com os filhos, ter que começar tudo de novo com alguém desconhecido?

Já vi muitos casamentos se arrastarem apenas por orgulho, ou para não ter que diminuir o poder aquisitivo. Meus pais se casaram na Igreja e no cartório, são felizes há 29 anos. Mas tenho certeza de que mesmo que não tivessem assinado papel algum ou minha mãe não tivesse entrado linda aos 18 anos na Igreja, com meu pai tendo feito um caminho de rato na hora de pentear o cabelo de tão nervoso que estava, eles teriam escrito a mesma história.

Não é esse rito de passagem que garante a felicidade e a prosperidade da relação. Respeito quem gosta. Aliás, meu álbum do Orkut tem vááááárias fotos de noivinhos dos casamentos das amigas e primas. Acho bonito. Mas não é preciso casar para se sentir casado(a).

Ah, e o filme só veio a confirmar duas coisas:

1- Minha teoria não deve destoar tanto do resto das pessoas do mundo. Ao menos o roteirista do livro/filme já cogitou essa possibilidade quando fez o Neil (Ben Afleck) defender esse ponto de vista.

2- O último peguete definitivamente não está tão afim de mim. rs

Para quem assistiu ao filme, acredite: o meu e o seu Neil ou Alex existe e vai nos encontrar em breve. Basta prestar atenção aos sinais claros e diretos que os homens nos dão.

E diga NÃO às interpretações mulherzinha convenientes e viajantes!

Estrô =)

segunda-feira, 30 de março de 2009

Será que estamos afim deles?

Assim como minha amiga Estrô escreveu aí embaixo, eu também não entendo mais nada nesse mundo (aliás, acho que jamais cheguei a entender).

Na minha vida uma das frases que eu mais ouvi é: “Calma, na hora certa acontece”. E isso é em relação a tudo, viu?

Na hora certa você arruma o emprego tão sonhado, na hora certa você passa no concurso tão sonhado, na hora certa você encontra o cara TÃO sonhado... Será que existe essa bendita hora? Sei não...

Quer dizer, no fundo eu realmente acredito nisso, não posso viver sem esse tipo de esperança. Necessito.

Outra coisa que me dizem muito (e não é só amiga querendo consolar, não) é: “Você é bonita, gente boa, inteligente, relaaaaaaaaaxa, na hora certa encontra alguém legal. (Póóó, até meu ex já me falou isso — aff, que consolo =/ ).

Mas aqui, por que essa hora está demorando tanto?
E nem adianta eu ficar remoendo pensando: qual o meu problema?

Gente, de verdade, tem no mínimo (no mínimo messsmo) 15 mulheres do meu círculo social (entre amigas, melhores amigas e amigas das amigas) que estão solteiras há anos!

ANOS! E não tem desculpa ou explicação para esse fenômeno. Porque não é só na minha cidade, tem mulher que mudou de estado, que morava aqui, e nem assim!

Tem de tudo: a linda, loira, burra e atirada; tem a bonita certinha, inteligente, bem humorada; tem a charmosa/bela, rica, inteligente, super simpática; tem a fumante, mais cheinha, invocada; tem a bonitinha mimada, rica; tem a normal de tudo, tem a linda de tudo, tem DE TUDO! E não se atrevam a dizer que estamos solteiras porque faltou a Linda, Loira, Rica, Inteligente, Simpática, Boa de Cama, Charmosa, Não fumante...APAPUTA*** que isso não existe, não existe ninguém perfeito assim.

O que eu quero dizer é: tem mulher pra todo gosto e NÃO É POSSÍVEL QUE NENHUMA AGRADE??

Minha conclusão: quem não ta agradando são os homens, isso sim!

Se algum homem tiver o descaramento (rsrsrs, to brava) de falar que se fosse ‘A dona perfeita’ que eu falei lá em cima, ela estaria namorando, eu mato. Afinal, desde quando existe homem bonito, simpático, educado, rico, fiel, carinhoso, bem humorado, musculoso, inteligente? NEM NOS SONHOS, meu amigo, nem nos sonhos... Que nem isso a gente espera mais! Existe uma monte de homem mais ou menos, que a gente engole os defeitos menos piores (de acordo com cada gosto) e pronto.

Na verdade, acho que um dos problemas é esse:

As mulheres evoluíram, mas os homens não seguiram o nosso padrão de qualidade. Hehe (momento feminista aguçado)

Gente, faz todo o sentido.

As mulheres evoluíram e estão mais exigentes, afinal, não precisam se contentar com qualquer coisa só pra dar satisfação à sociedade.

Mas os homens, não!
Óbvio, há exceções, mas é isso: são exceções.

Aí a demanda por essas exceções é muito grande! Muita mulher e pouco homem (de qualidade).

No entanto, mulher é gente e gente normal gosta de gente! Não quer ficar sozinha, quer ter companhia (não importa se é pra casar ou não). Então, acaba ficando com os mais ou menos para suprir essa carência (que mulher sente mais que homem). Ou então são iludidas com o príncipe que faz de tudo pra ser tudibom nos primeiro 2 meses depois caga tudo, porque já conquistou mesmo.

Essas PRAGAS de mais ou menos ao invés de evoluírem, não... continuam numa boa, pegando mulheres padrão-ouro, enquanto oferecem um padrãozinho lata pra gente. E o pior: a gente aceita (nosso mal!!!!!!).

HOMENS, por favor: evoluam, esforcem-se, trabalhem a evolução interior... (homens me tacarão ovos, com certeza).

De verdade, eu não tenho esperança alguma de convencer um homem a evoluir aqui... Meus argumentos neste texto estão fraquíssimos, eles JAMAIS seriam convencidos de nada, afinal, eu não mostrei o que eles podem ganhar com isso... As únicas que aparentemente sairiam ganhando seríamos nós, mocinhas, que teríamos melhores companheiros ao lado. Eles, ah... Eles continuam comendo quem quiserem sem se preocupar com nada além. Homem só pensa naquilo mesmo! (Alguém pra dizer o contrário?).

Mas pouco importa, meu papo hoje é mesmo com as mocinhas: essa história de que mulher evoluiu demais, queria ficar igual homem e agora sofre, é papo furado, to achando.

É mais um discurso vazio e machista pra culpar as mulheres do que está errado.

Já que os homens não acompanharam o progresso das vontades e das liberdades das mulheres, eles nos culpam, afinal: é muito mais fácil ser vítima da situação e jogar a culpa no outro do que mudar!

Se ponha no lugar DELES: você prefere falar que as mulheres é que fazem tudo errado ou tentar se tornar um cara mais sensível que procura entender o que as mulheres precisam?

Há!

E homem lá quer pensar com a cabeça de cima?
Tentar entender as necessidades femininas para estabelecer um relacionamento de cumplicidade, amor, afeto, e não apenas de sexo, é demais pra eles Homo-sapiens boleaes. Mais fácil é pegar todo mundo, comer e não ligar no dia seguinte ou namorar 3 no mesmo ano, porque enjoou, porque a mina tava pondo pressão pra casar, etc...

CLARO, claro que é mais fácil... E depois virar e dizer: “não eram vocês que queriam liberdade sexual (viu, quem manodu não serem reprimidas)? Não eram vocês que queriam transar antes do casamento (viu? quem manda querer saber como é antes do casamento, muito grave, muito grave. Só a gente pode)? Não eram vocês que queriam trabalhar fora (viu? quem manda querer ganhar o próprio dinheiro pra não depender da gente? Queriam ter o controle da própria vida, é?) suas vagabundas, vocês dão pra todo mundo, vocês se sentem superiores aos homens porque ganham (às vezes) mais que a gente... Não era isso que vocês queriam? Então, do que reclamam agora?

A gente vai continuar traçando todo mundo, sem afeto, sem saber o nome e sem ligar no dia seguinte. A gente vai continuar solteiro até os 50 e quando chegar lá a gente pega uma bobinha de 20 anos que só quer o nosso dinheiro, mas que mal há nisso?

O dinheiro é nosso, nós conseguimos porque somos muito bons na nossa profissão, diferente do meu vizinho, pobre fudido que não pega ninguém porque não tem bala na agulha! Ou seja: se ela ama meu dinheiro ama a mim também, dá no mesmo... só preciso que ela seja boazinha e me trate bem!” (ja ouvi gente dizendo essa última frase, em especial)

Que lástima. (ainda bem que existem as poucas exceções)

Enfim, onde quero chegar com isso? Sei lá...
Só entendo que a culpa não é toda minha, não sou eu A problemática... E entendo que eu devo continuar fazendo o que me dá vontade e acho certo. Só assim eu vou atrair alguém que goste de mim pelo que eu sou... e não precisarei viver na eterna angústia de ter que agradar o “meu homem” fazendo tipo pra ele gostar de mim.

Espero que eu agrade as exceções! Rs

ps: esse texto está bem radical, mas é pra enfatizar um ponto de vista. Existem homens fofos sim e há mulheres que realmente não valem muita coisa! Ponto.

Beijos

=) Progê.

domingo, 29 de março de 2009

Mulheres bacanas, não percam suas qualidades!



Comece a ler a partir do 4º parágrafo. O que escrevi antes é divagação de “querido diário”.

Esse fds foi um laboratório.
Depois de ter sido dispensada quinta-feira (é, me agarrei à minha saia, ao meu salto, aos meus creminhos mulherzinha e nada de pedido de namoro – afinal, acho que ELE NÃO ESTÁ TÃO AFIM DE MIM *preciso assistir ao filme com urgência), muita coisa aconteceu.

Primeiro, iniciei uma investigação no Orkut para descobrir o que ele faria de melhor que não encontrar minha pessoa bela e legal. Tenho algumas suspeitas, mas não ouso em alimentar minha imaginação com elas mais do que já me envenenei por dois dias. Depois, engoli um passa-fora também para o final de semana, com um adendo: “semana que vem a gente marca algo”.

Não bastasse isso, na sexta-feira encontrei um peguete-básico que veio tirar satisfação das ligações não atendidas por mim no domingo passado. Ok, senti que daí nasceria um convite para este fds, pois isso foi esquecido e a conversa voltou a fluir. Eis que nada ficou acordado e o encontrei sábado por acaso, num barzinho. Nada fluiu a partir daí.

Esse é o 4º parágrafo --> Enfim, todo esse rodeio é para explicar minha teoria: é das chatas e sem-gracinha que eles gostam mais.

Sim, me acho pelo menos a antepenúltima bolacha do pacote. Já cansei de listar minhas qualidades (e que coincidem com as da Progê também já citadas). O fato é: observei um grupo de conhecidos que se reuniram e havia uma mocinha em especial. Vejo a moça poucas vezes, geralmente em intervalos anuais, mas é o suficiente para vê-la com vários namorados sérios e alguns com quem ela até dividiu o teto. Não estou dando uma de pudica nem conservadora, mas cá entre nós isso é muito mais comum nos EUA que aqui.

Pois bem. Ela não é feia, mas não é bonita. Normal. Superado o comentário fútil e superficial, ela não tem o papo superinteressante, não é engraçada, não é supersimpática e nem insere o namorado na rodinha. O coitado ficou lá, de longe, só observando. Mal ouvi sua voz. E não vi uma mãozinha dada, um beijinho, um carinho, UM TOQUE. Supus, então, que ela também não é dada a manifestações de carinho em público. Sim, inteligente ela é. Ah, e eles começaram a namorar depois de um mês que haviam se conhecido. Senti-me sendo enrolada por homens que nem valem tão a pena.

Então, avessando minhas observações: mulher bacana para relacionamento não é a mesma mulher bacana para companhia? Tipo, uma mulher que reúne as qualidades que já julguei aqui serem importantes para um homem é sufocante? Causa repulsa quando se pensa conviver com alguém TÃO LEGAL? É para não causar inveja nos amigos? É melhor estar com alguém que ninguém quer estar a ter uma namorada (ou seja lá o nome que agora têm dado para o ser do sexo feminino com quem se anda de mãos dadas) que agrada a todos?

Quero dar sinal e descer desse mundo. Não entendo mais nada mesmo.

Estrô o.O

quarta-feira, 25 de março de 2009

Vou virar homenzinho.


Ao nascer, esse blog se propôs a pensar ao contrário, a treinar a mente (e o coração) feminino a pensar como os homens. Sim, Progê e eu pensamos neles quase 24 horas por dia. Não somos hipócritas. Queremos sucesso profissional para arrumarmos um cara LIN-DO, fofo, inteligente, bem-humorado, etc e tals, que também procure alguém evoluído espiritual e intelectualmente.

Pois bem. Mulheres bem resolvidas que somos, assumimos ser a nossa missão encontrar um exemplar masculino a nossa altura, que nos faça feliz e que nos deixe agradá-lo também (cada uma com o seu, claro, portanto são dois exemplares).

Então, lembrando o último post, tenho feito um exercício ABSURDO para me segurar e pensar como homem. Tá foda. E olha que estou longe de ser mulherzinha.

Já analisei bem a situação. Verifiquei que a falta de veículo motor do indivíduo não é empecilho para ele. Combinamos bastante. Não destoamos em nada. Somos parecidos em várias coisas e diferentes em outras que nos fazem (ou fariam?) um casal bem divertido. Já conheci o cachorro, papagaio e periquito dele.

Por que ele não me comunica a vontade de namorar??? Ela não existe? Tem que existir. Afinal, um homem não perderia esse tempo todo com alguém com quem não pretende ter algo mais concreto.

Diante disso. Tomei uma decisão: na próxima vez que nos virmos (e deve ser amanhã), vou agir como um termômetro, medir a temperatura do rolo e FAZER O PEDIDO. Sim. Vou pedi-lo em namoro.

Ué, não é pra fazer tudo às avessas??? Esse vai ser o ápice da minha desobstrução feminina. Ou vai ou racha. Afinal, sou geminiana, ansiosa, impaciente e enjoo fácil. Faço a pergunta. Se ele não quiser, ótimo (mentira, vai ser ruim, só não será péssimo-o-fim-do-mundo), eu parto para outro. Se quiser, VAI SER SENSACIONAAAAAL!!!

Ah, fica a reflexão: quando um homem sente que é hora de pedir em namoro?

Beijos, Estrô =S

Ps.: Não sei de quem é o quadrinho para dar créditos.

domingo, 8 de março de 2009

Que emoção!

Ganhamos selinho!!! Progê, estamos chiques demais!



Meninas, obrigada. Adoramos o Elas e Eles.

Um bjão pra vcs

Quando e quanto investir?




Nos últimos dias, fiz uma regressão ao início dos meus namoros, tentando encontrar a tênue linha entre as saídas sem compromisso e o efetivo início do namoro.

O que aconteceu nesse meio tempo para que o relacionamento virasse realmente uma relação?

Em quem vale a pena investir?

Quando investir e como?

Qual é o momento de avaliar se vai virar namoro ou é só mais uma pegação?


Pois é. Encontrei um gatcheeenho. Gente boa, muito meu estilo. Na verdade, é minha versão masculina. Incrível as semelhanças. Os dois estão meio afim de namorar (“meio” da parte dele, eu estou muito querendo, não necessariamente namorar ele... rs).


Então, eu pergunto: qual o próximo passo? O que fará com que eu decida continuar investindo nele e ele em mim?


Voltando aos meus últimos namoros, um começou no primeiro dia em que ficamos (coisa de adolescente desesperado para namorar) e o outro começou na 3ª vez que ficamos, num intervalo de duas semanas.


Eu podia ter sentido vontade de namorar vários caras entre um ex e o outro. Mas por que não aconteceu? Por que a gente se envolve com uma pessoa e, de repente, ela some ou a gente mesmo foge dela?


O fato é: como é esse sentimento de levar adiante uma coisa sem saber no que vai dar; fora os motivos racionais óbvios, que sentimento é esse de achar que com fulano pode virar namoro e com sicrano não pode?


Sei lá. Estou tentando formar uma opinião sobre isso. Ainda está tudo jogado na minha cabeça. Com esse gatcheeenho, por exemplo, acho que seria uma experiência bacana. Mas por que não penso o mesmo daquele fofis que me ligou quinta-feira e que reúne praticamente as mesmas características relevantes do outro? E por que esse mesmo fofis sai comigo há quase um ano (esporadicamente, esclareço), mas não propõe nada mais “consistente”?


Onde está a tênue linha entre o só querer ficar e o querer namorar?


Estrô =S

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Você tem medo de chifre?



Para começar, chifre é diferente de traição. Mais para frente, eu explico.

Minha queria Progê não concorda, eu sei. Nem é minha intenção convencer ninguém. Meus ex-namorados nunca entenderam, provavelmente porque eram muito mais possessivos que eu. Sim, possessivos. Porque é o sentimento de posse que faz isso com a gente. Ficamos achando (ou temos a certeza de) que a outra pessoa é propriedade nossa. MEU namorado. Ok, seria um saco ficar falando “a pessoa com a qual namoro”, mas poxa, levar ao pé da letra o danado do pronome POSSESSIVO deve ser uma das origens desse sentimento.

Sou ciumenta. Muito. Com tudo e todos. Fico chateada até se uma amiga conta um segredinho (está lendo isso, Progê?? rs) para outra antes de contar para mim. Graças a meodeos, minha memória é tão péssima que não sei guardar rancor de nada. Sobra no máximo uma magoazinha que será esquecida em 2 ou 3 meses.

Mas sei diferenciar ciúmes de desconfiança. Eu sinto ciúmes da companhia, da importância que tenho para quem está comigo. Sabe quando você quer sempre ser o primeiro pensamento do dia DELE e descobre que hoje foi o terceiro? É, isso mesmo, ciúmes bobo. Coisa até infantil. Se minha mãe compra um brinco para minha irmã e não traz nada para mim, faço bico. Imagina com namorado. Só que não passa dessa bobeira de querer ser importante para alguém.

Agora, medo de ser traída? Não tenho. Claro que se eu ficar sabendo, talvez não perdoe e termine, mas não fico neurótica, vasculhando pertences, querendo saber quem é a loira gostosa que acaba de cumprimentar meu gatchenho.

Para mim, o que importa mesmo é a LEALDADE. É a pessoa confiar seus sonhos, seus segredos, desabafos, dúvidas, escolhas e decisões a mim. É não usar o dinheiro que tínhamos juntado para dar a entrada no apê e acabar comprando o carro que ele tanto queria. Nunca passei por isso, aliás essa de casal juntar dinheiro é bom tema para outro post.

O que é fidelidade? Ser fiel é sinônimo de ser leal, só que a lealdade é mais abrangente. Tem a ver com princípios, como coerência, com o modo de pensar, agir e ferir o outro. A lealdade não tem espaço para a inconsequência. Se você FOI infiel, automaticamente foi inconsequente (claro, se o deslize não passou de uma escapadinha). Mas ser desleal é SER, está inerente a sua personalidade. Eu posso ser fiel em um relacionamento e no outro não ser. No entanto, não dá para ser leal com fulano e desleal com sicrano. A menos que eu seja uma pessoa volúvel e sem escrúpulos.

Trair não tem a ver com fidelidade, e sim com lealdade. É trair a confiança. Um homem me trai, não quando dá uns amassos em uma baranga mulher, mas quando me diz que vai fazer uma coisa e, de caso pensado, faz outra, não necessariamente envolvendo uma figura feminina.

Não estou dizendo que aceito e defendo chifre. Apenas não dou tanta importância a ele. Se eu ficar sabendo, claro que tomarei minhas providências, mas não busco por ele.

Meus dois (não ria da minha looooonga lista) ex-namorados já traíram suas namoradas comigo. Sinceramente? Não perguntei a nenhum dos dois se eles me chifraram quando namorávamos. E nem quero saber. Vai mudar alguma coisa do que vivemos? Vai mudar o que penso deles? Não. Só o fato de eles terem traído as atuais já mudou muuuuito do que eu admirava nos dois. Eu também já traí. Por nada. Não me faltava nada no relacionamento. Eu inclusive amava a pessoa (tá, você está pensando: se ela só teve dois namorados e já traiu, quem foi o corno? Eu respondo, não é difícil mesmo de adivinhar, né: o primeiro), mas rolou uma história antiga, antes mesmo de ele existir na minha vida. Traí. Não me orgulho. Mas não me martirizo. Fiz e hoje não tenho vontade de fazer de novo. Não me senti bem, porque foi sem propósito. Logo em seguida, terminei, fiquei com o pivô da traição por uns meses, mas enjoei.

Eu fui infiel, mas fui leal. Quando eu vi que o que eu tinha feito havia atrapalhado o que existia com a outra pessoa, achei por bem cada um ir para um lado. Um ps.: não terminei com o namô para ficar com o “partícipe da traição”, aí já é palhaçada, sei lá... Lógico que eu não iria contar sobre o chifre, mas a minha lealdade consistiu em respeitar a quebra de confiança que eu provoquei nele. Se fosse ao contrário, eu não confiaria. Para mim, também tem que valer.

É meio que “se quiser chifrar, faça direito para eu não descobrir”. Não espero que o sexo oposto tenha a mesma hombridade que tive. E que não foi por peninha dele, deixo claro. Foi simplesmente porque eu não conseguia conviver com aquele sentimento de trair a confiança. Espero lealdade. Me traiu? Perdeu o interesse por mim? Está insatisfeito? Termina comigo. Também não vai ficar chifrando uma pessoa super legal como se fosse um esporte.

Taí, começo a pensar que eu até perdoaria o chifre, já usar o dinheiro do apê para outro fim sem minha consulta, disso eu não arredo o pé. Aliás, arredo: diretamente para a bunda do sem noção.

Estrô ^^

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Quanto vale ou é por quilo?


Cada um sabe seu valor, certo?

Nem sempre.

Pode ser que você se deprecie, pode ser que outros o façam... (e você deixa, o que é pior), pode ser também que você se considere a última bolacha recheada do pacote, sem ser!

Pode ser um monte de coisa, como tudo na vida.

Mas pode ser também que você simplesmente SAIBA do valor que tem. Reconheça o potencial que tem, saiba a pessoa que é, com defeitos e qualidades, e se ame bem assim, como tem que ser. Ter a auto-estima saudável não é o mesmo que “se achar”. Aliás, bata palmas pra si mesma se você tem a auto-estima saudável, porque são tantas as cobranças pra ser a mais linda, a mais magra, a mais sarada, a mais inteligente, a mais bem-sucedida, com o marido mais perfeito, e tudo isso com os filhos fofos e bem-educados, casa arrumada e não sei mais o quê, que fica difícil você, como ser humano, se achar realmente CAPAZ! E é por isso que tantas vezes nos pegamos com a auto-estima lá no pé, questionando o nosso ser, a nossa essência; achando que nada presta e nada é como deveria ser. Enfim, sempre na cobrança de que tudo deveria ser melhor.

As coisas sempre podem ser melhor, fato, mas é importante que saibamos reconhecer que nem sempre o nosso melhor possível é igual ao “melhor ideal”. Aliás, o ideal não existe, ouso dizer. O nome já diz, está lá, no plano da idéia, assim como a perfeição.

Importante mesmo é fazermos aquilo que está ao nosso alcance. Dar o nosso melhor, mesmo que nosso melhor naquele dia seja 80% ou 50%, tanto faz...

Não importa se alguém não vai ficar satisfeito com os seus “míseros” 80%. Muitas vezes eles valem mais que os 100% de um outro alguém.

Nem sei bem porque comecei a escrever esse post.

Aqui eu só queria fazer um desabafo sobre o valor da gente.

Explico: não estou querendo avaliar quanto cada um vale, nem quais são as formas de fazê-lo. Porque isso existe. A gente sabe. Tem gente nos avaliando a todo minuto. Contabilizando quem somos pelos nossos bens, pelo nosso nome, pela nossa profissão, pelos nossos corpos, pelas nossas amizades, pelos nossos amores...

E inevitavelmente esbarramos com pessoas que acabam valorando nossas ações, atitudes e sentimentos. Eu mesma faço isso comigo e óbvio, com os outros (quem faz consigo mesma, imagina o que não faz com o pobre do outro). Mas de uns tempos pra cá andei percebendo, de uma forma escancarada, o quanto isso faz mal. Se deixar levar e acreditar no valor que te dão (ou em outras palavras, ficar se julgando a todo momento) não é nada legal! Porque muitas vezes esses julgamentos trazem culpas desnecessárias.

Ninguém nasce sabendo, oras. Disso todo mundo sabe, ou deveria saber. A cada dia nos tornamos uma pessoa melhor (ou não). Mas seria bom e bonito se pelo menos nos esforçássemos para atingir esse objetivo (ok, eu e meu mundo lilás)

Você pode até ser daquelas pessoas do tipo “maior fazedor de merdas da atualidade”, mas não precisa ter orgulho disso, né? (Do tipo: sou o que sou e ninguém vai mudar! Argh - Detesto essa frase). O que eu quero dizer é que ninguém nasceu sabendo (repito), e a cada dia temos a oportunidade de melhorar um pouquinho, até um dia, quem sabe, atingir nossos 100%. Mas enquanto esse dia não chega, não precisamos nos martirizar porque nossos 60% não foram suficientes. Se já descobrimos que dá pra melhorar, ponto pra nós! Nossos 70%, 80%, etc... estão cada vez mais perto, e assim por diante.

“Você não pode acertar em tudo o que faz, mas pode aprender com os erros.” E é aí que está o seu verdadeiro valor.

Afinal, somos todos diamantes brutos lapidados pela vida.

Progê ;)

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Reflexão: mudo de tática ou de estado?

Isso é um desabafo.

Tenho um meeeeega amigo, mano mesmo, que acabou de voltar de um intercâmbio tardio nas Zoropa e tem estranhado tudo por aqui, na carinhosamente apelidada terrinha. Bem, Progê e eu moramos numa pseudorroça (depois da reforma fica assim??? Tão difícil mudar!), ou, falando de forma mais otimista, numa minimetrópole (pensei que só o trema me faria falta, sinto saudades do hífen também).

Pois bem, eu e esse meu amigo trocamos mil e-mails essa semana, num bate-papo em tempo quase real, já que no trabalho dele (trabalhar com pai é foda) não dá para ficar no MSN e telefone para nós dois é algo ilimitado, não sabemos lidar com o “tô esperando uma ligação” dos demais usuários.

(Isso era apenas uma introdução...)

Tá. O assunto do e-mail se desvirtuou e começamos a comentar sobre a falta do que fazer em nossa bela rocinha cidade. Críticas vão, críticas vêm (graças a meodeos, esse não mudou) e eis que compartilhamos de uma mesma opinião em relação a nossos próximos pares: “espero fervorosamente que o amor da minha vida seja amigo de algum de meus amigos, que seremos apresentados por este e viveremos felizes para sempre”.

No contexto, quisemos dizer que rezamos não precisar continuar frequentando as boates e barzinhos daqui para encontrarmos nossos futuros marido/esposa.

Isso deve parecer muito normal para os habitantes da cidade grande. Aqui na terrinha, todo mundo se conhece ao menos de vista, todo mundo sai para os mesmos lugares, todo mundo estudou nas mesmas escolas e todo mundo tem o hábito de namorar pessoas que conheceram na balada no rock ou que já conhecem há séculos (da escola, da praia, do Festival de Alegre, do Vital, do curso de inglês ou do Triângulo*).

*Acho que Progê e eu nunca falamos sobre a noite da terrinha. Fica para um futuro post. Agora me limito a explicar sucintamente o que é o Triângulo (das Bermudas): um concentrado de bares e boates de um bairro nobre, em que toda a classe média (e alta) se reúne todo final de semana. Quem não frequenta o local ou é alternativo ou é pobre mesmo. Nós duas frequentamos, não estou falando por despeito não. Mas é a única opção de toooodos que não querem se enfiar em algum pagode ou forró de classes menos abastadas.

Ou seja, muito raramente a gente é apresentado a alguém completamente desconhecido e acaba dando em algo sério.

Ah, esqueci de comentar: os homens da terrinha são garotões, acostumados com muita mulher bonita disponível. É que nossa capital tem a maior relação mulher por homem do Brasil (são 4 beldades para cada garotão). E também é um reduto de mulher bonita (ok, padronizada: cabelo liso, loira, corpão de academia e roupas da moda).

Daí, falando dessa fadiga de frequentar os mesmos lugares que ficam cada vez mais sem-graça, sem novidade, com gente muito nova e ninguém afim de sair dessa vida de solteiro, fizemos o mantra do “não vou encontrar meu amor na próxima esquina do Triângulo”.

Bateu um medão nessa hora. Se meus amigos não têm o hábito de apresentar pessoas namoráveis, já que aqui esse ato é semelhante àquele “meu amigo me pediu para dizer que quer ficar com você” da adolescência, como vou conhecer o amor de my life???

Se enjoei das opções de lazer (há!) da terrinha, pretendendo passar longe delas por um bom tempo, e se meus amigos não começarem a usar o estúpido cupido que guardam dentro de si, como ficará minha situação (estado civil)?

A terrinha é um lugar lindo. A qualidade de vida é uma das maiores do Brasilis. É pequena, mas tem mania de grande. As pessoas são bacanas, apesar de mesclarem traços das personalidades dos mineiros, cariocas e baianos. Mas ser solteiro e passando dos 25 aqui tá FO-DA (sinta a ênfase e irritação).

Ah, e teve a Lei Seca! Eu concordo com ela. O pessoal aqui anda mesmo muito imprudente. Porém, ela dificultou ainda mais a minha vida. Meus amigos que namoram ficam cada vez mais em casa. Meus amigos que estão solteiros não encaram a trágica aventura na noitada local sem uma gotinha de álcool para encorajar – nem eu. E táxi aqui é coisa de pobre. Se um grupo de mulheres na porta do rock vir dois gatcheeeenhos chegando em um táxi, já acaba o tesão. É o costume da tribo... (agora me veio que realmente curtir o fds aqui tem sido só programa de índio) Nem eu sei explicar.

Como escrevi no início, isso é um desabafo. Não sei o que quero com esse post. Meodeos podia lê-lo e dar uma avaliada na situação, né. Quem sabe ele vê que ando merecendo um príncipe encantado (para de mandar ogro, please!) e facilita minha vida? Ou acabo incitando outros desabafos também, a gente cria um grupo de apoio, ele fica famoso como o MADA e chove na nossa horta?

Na pior das hipóteses, alguém (que tem um irmão gatooooo e gente-boa-toda-vida) se compadece e manda o telefone dele faz umas orações para me dar uma força, né?!

Pareço desesperada? Ótimo, devo estar começando a mandar os sinais certos, porque realmente ESTOU.

Espero não ser a única (sifu – ae, Lulinha – sozinha, não!!!).

Estrô =/

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Breve licença para o BBB 9.




Não segurei a onda. Eu admito. Já estou até me antecipando, antes que a coisa esquente e eu acabe querendo traçar um perfil psicológico de cada um. Aliás, faço pior: sou do tipo que defende uns e xinga outros.

Sou psica de BBB, confesso. Ligo meu botão de bestialidade e assisto numa boa. Me divirto, me envolvo, já até chorei por romances de edições anteriores. Analiso os atos deles, até vigio a casa onlinemente. E votação?? Sim, eu voto. Não gasto $ com ligações e SMS, mas voto freneticamente no site.

Mas nesse não!

Nesse, estou me doutrinando. Quero ver o circo pegar fogo.
Tô nem aí se tem gente pobre (eu não sou rica e mesmo assim ninguém torce para eu ganhar R$ 1 milhão sem trabalhar). Não tem essa de ser simpatiquinho, de cozinhar para a galera, de ser amigo.

Big Brother Brasil é jogo.

Coisa que odeio é dia de votação, todo mundo no confessionário dando a mesma resposta: “voto no fulano porque é com quem tenho menos afinidades”; como se a gente não soubesse das discussões, briguinhas, caras-feias e o escambau que rolou durante a semana.

Aliás, afinidade é o cacete.

Se justificar que não vota em sicrano porque é a pessoa com quem tem mais afinidade, completa a oração: “e o sicrano vai me ajudar a ficar na casa”. Aí eu aceito. Não vem dizer que fez amizades na casa não. Depois que posar no Paparazzo, Playboy, o diabo a quatro e sair pelo Brasil fazendo “eventos”, ninguém vai nem se ligar mais.

Amigo a gente faz é no dia-a-dia normal, na infância, na faculdade, na rodinha de amigos com os agregados, no trabalho. Amigo com quem você disputa dinheiro? Amigo com quem você disputa comida? Amigo com quem você disputa 30 segundos da atenção do Bial? Não força, né?!

Tem gente que acha que brasileiro é burro. Não é.

Brasileiro é sacana. Gosta de ceninha. Gosta de ver a vida dos outros como uma novela. Puro entretenimento. Pergunta 6 meses depois de o BBB acabar se neguinho vai querer saber dos porres deles, das provas de líder no trabalho (da vida real), se superou a prova de resistência (da vida real) para encher a despensa de casa?

E estou me incluindo aí. Eu chorei quando o Alemão e a Siri finalmente começaram seu caso de amor, mas pergunta se eu fiquei triste quando o Buba morreu? Achei chato, claro. É uma pessoa, afinal. Mas 5 minutos depois, já tinha esquecido.

Ok. O fato é: meu sonho é ver nessa edição galera combinando voto, colocando no paredão quem tem potencial para vencer, a mulherada aprontando todas e pagando a maior ressaca moral, os homens pegando todas que derem mole, nada de culpar a carência para sair beijando. Nada de querer “se testar” no paredão. Ninguém quer ir para o paredão. Quero ver todo mundo com medo de sair. Fulaninho voltou do paredão com 70% de aprovação? Vai de novo! Vai até sair. E não tem bonzinhos e vilões. Nesse BBB, todo mundo tem que ser mau.

Oras, por acaso os bonzinhos das edições passadas dividiram seu prêmio com os BBmiguinhos?

Estrô

Encontrei a resposta.

Não seria tão difícil chegar a essa conclusão, principalmente seguindo o raciocínio que eu mantinha em algumas de minhas últimas divagações. Mas sabe que uma luz pareceu se acender na minha frente quando me deparei com a resposta?

Pois bem, por que me acho uma mocinha super bom partido e estou sem namorado há 1 ano (e meio)? Porque ninguém se apaixona pelas qualidades da pessoa!

Parece estranho isso? Você discorda?
A princípio, eu também discordei.

Ora, eu me apaixonei por um cara só porque ele era inteligente e engraçado, apesar de ser feio que dói. Já me apaixonei por outro que eu achava lindo-de-morrer (mas só eu achava isso...). Teve também aquele que era megadescolado e pop. E o que não tinha as sacadas mais espertas, mas me achava o máximo e me fazia rir muito.

Opa! O que eles tinham em comum? Qual era o adjetivo que todos eles tinham e me encantava? É... foi aí que comecei a cogitar a possibilidade de eu não ter mesmo os amado pelas qualidades deles.

Nós nos apaixonamos pelo cheiro, pelo mistério, pela reação inesperada que aquela pessoa tem e nos surpreende. Não nos apaixonamos pelo previsível. Se ele é inteligente, eu JÁ SEI que ele falará coisas interessantes, me proporcionará momentos de grande conhecimento. Se é bonito, JÁ SEI que ficará irresistível com aquela camiseta. Mas, eu não sei o que esperar dele depois de todas as brigas, em todos os convites para sair, o que ele vai dizer todas as vezes que eu aparecer com uma roupa deslumbrante só para ele.

É esse “todos os momentos” que nos encantam. É o não saber o que virá depois, do que ele é capaz. Mesmo a pessoa mais metódica, que aprecia a rotina, que adora saber o que virá depois e se atrai por quem é previsível, só se dá conta mesmo de que está apaixonada quando o cupido a pega de surpresa, quando o cara faz aquela coisa, no momento mais surpreendente e te pega de jeito.

Não falo de uma declaração de amor numa noite perfeita, regada a vinho e flores.
Falo daquele beijo que vem do nada, que você sente que se não der, explode, e que foi logo depois de ele ceder o único sachê de maionese para você lambrecar seu cachorro-quente da barraquinha da esquina.

Sim, é nesse momento que vocês, mesmo sem dizerem um para o outro, decidem que agora não vão apenas ficar, mas vai rolar um namoro aí.

Ele não precisou reunir qualidades que você não encontrou nos 27 homens que ficou desde o fim do seu último namoro. Na verdade, você até viu mais defeitos nele do que na maioria dos demais. Mas foi esse mistério, essa troca de olhares à toa, sem nenhum significado, essa inexplicável sensação de querer estar junto que abriu os seus olhos e fez você querer parar de procurar aquela pessoa ideal.

Não sei se eu romantizei, até porque nem é de meu feitio isso. Mas a intenção foi ser prática: não procure pelo cara inteligente, bonito, educado, divertido e calmo. Deixe rolar. Dê uma chance para quem aparecer. Ouça aquela vozinha interior que diz: “saia com ele”, “atenda a ligação dele”, “liga para ele”. Se ela disser: “namore ele” ou “desencana e parte pra outra”, aceite.

Uma hora, o mistério envolve você, sem nem mesmo você chamar por ele.

Estrô \o/

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Por que sair com alguém?

Motivos do homem:

1- Ela aceitou o convite.
2- Ela é gostosa.
3- Os amigos já tentaram sair com ela.

Motivos da mulher:

1- Ele pode se tornar namorado/marido.
2- Ele não é casado/não está namorando.
3- Ele parece ser do tipo que paga a conta.
4- Ele não quer só me comer.
5- Ele tem pequenos defeitos que podem ser mudados.
6- Ele parece apaixonado.
7- Ele é atencioso.
8- Ele é inteligente.
9- Ele é educado.
10- Ele é simpático.
11- Ele é independente.
12- Ele é bonito.

Nessa ordem.

Estrô =P

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Como perder sua peguete-rolo-namorada em 10 passos (rápidos).



Já comentei sobre meu vício em blogs machistas, que acabou se estendendo para os de relacionamento, os femininos e os de humor. Pois bem. Feita essa ligeira introdução, tenho lido muitos posts do Manual do cafajeste que me inspiraram a fazer essa lista. Então, o que um peguete, rolo ou namorado seu já fez que te tirou do sério?

1 – Garante em final de balada.

Você chegou na boate e já viu logo um ex-peguete. Se cumprimentaram de longe ou mesmo tiveram uma conversinha rápida, daquelas tipo “manutenção da amizade”. Você percebe que ele não foi muito feliz naquela noite e o placar não passou do 0x0, afinal ele não podia pegar uma baranga na sua frente e queimar o filme dele. Como as belas não deram moral, ele ficou chupando dedo. Eis que você se dirige com suas amigas para o bar, pegando a última bebida antes de entrar na fila da conta e, acredite, ele CHEGA EM VOCÊ. Ficou na cara que bateu o desespero nele. Não que ele não quisesse ficar com você em outras condições, mas certamente esperava uma novidade naquela noite. Não aconteceu. E um remember também não.

2 – Contato pós-término.

Você tem um amigo que sempre dá em cima de você, mas só quando está solteiro (ainda existem homens de caráter relativamente bom). Só que SEMPRE que ele puxa conversa no MSN, manda um torpedo ou deixa um scrap no seu Orkut perguntando qual é a boa do fds, você descobre que ele brigou feio ou terminou com a namorada. Nome cortado da lista de futuro peguete em potencial.

3 – Forçando um vínculo afetivo.

Esse eu até comentei num dos posts mais recentes. Vocês ficam de vez em quando, conversam mais no MSN que pessoalmente ou por telefone. Mesmo assim, ele julga ter algum laço afetivo com você. Faz algumas cobranças do tipo: você sumiu depois daquele dia; está diferente comigo; não atende minhas ligações; tem andando muito ocupada, pelo visto; já estava achando que você não queria mais me ver; e etc. Chato. Passou de “peguete para diversão” a “sentimentalóide forçado”. Cortado.

4 – Muitas vezes, é melhor ser morno.

O sexo casual tem lá suas vantagens, mas para mim as desvantagens ganham em disparado. Essa é uma das piores: não há muita intimidade, vocês não sabem bem o que cada um gosta ou despreza na hora H. Aí, ele, parece que num súbito desespero de não passar a imagem de que não dará conta do recado, fala quase indignado: “pqp, você não vai gozar, não?”. Porra. Ia, mas depois disso, broxei. Se ele queria um sexo menos sentimental, exagerou na dose.

5 – Seja econômico, mas não demonstre.

Não acho que homem tem que gastar horrores comigo, menos ainda se não for meu namorado. Mas daí a calcular quanto aquela saída está custando para ele, torna-se imperdoável. Ele evita pedir certas coisas, escolhe o cinema no dia mais barato e compra chips para vocês nas Lojas Americanas, abastece o carro depois de te pegar em casa, avalia a conta do restaurante de cima a baixo três vezes e não paga os 10% do garçom. A ÚNICA interpretação que consigo fazer disso é que eu não mereço um bom investimento da parte dele. Ok, não o farei passar por isso de novo.

6 – O eufórico.

Como tem gente com pressa nesse mundo. Ainda que você aceite sair com uma pessoa, não necessariamente é obrigada a beijá-la. Na maioria das vezes, é o que acontece, mas você tem o direito de reavaliar o cara DURANTE o encontro. Às vezes, até rola um beijo filho-único-de-mãe-solteira quando ele te deixa na porta da sua casa, só para você não ficar sem graça. Porém, a regra é: mereceu, ganhou beijo. Eu já demorei apenas 5 minutos para concluir que o sujeito merecia, como também levei três horas para chegar à resposta negativa definitiva. Não me pegue na minha casa querendo me dar um beijão para todos os meus vizinhos se certificarem de que ele pega mulher.

7 – O lerdo.

Claro que os extremos são desagradáveis. Se falei do rapidinho, não poderia deixar a lesma de fora. Você deu mole pra ele a noi-te in-tei-ra, ele percebeu. Você ignorou uma ligação quando conversavam um assunto até bobo, ele percebeu que era de um concorrente. Você sentou pertinho dele e cruzava as pernas a todo o momento, ele percebeu seu interesse. Você sugeriu uma esticadinha para o último chopp, ele percebeu que você queria mais tempo com ele. Então, POR QUE ELE SÓ TE BEIJOU NA DESPEDIDA DA NOITE??? Se foi um beijo com entusiasmo, pegou seu telefone ou já até marcou uma praia no dia seguinte, não foi um beijo apenas para não perder a noite. Ele te quer. A 20 km/h, mas quer. Eu sou ansiosa e impaciente, desculpe.

8 – Promoter da solteirice.

Você não está esperando um pedido de namoro, quiçá de casamento. Mas ele insiste em falar como ser solteiro é bom, que é totalmente contra o casamento, que não dá para ter liberdade quando namora, que o último namoro foi há 4 anos e tão cedo não pensa nisso, que adora viajar com os amigos, que não abre mão do futebol às quartas e sábados pela manhã, que não vê problema em mulher que transa no primeiro (e único) encontro e que morar sozinho é a melhor coisa do mundo. Para mim, funciona como um repelente.

9 – O encosto.

Sabe quando você fica com um cara esporadicamente, dos 18 aos 20, e então percebe que ele é um sem noção, um mongol, sente até vergonha de ter que incluí-lo em seu (invejável) currículo? Pois bem, não bastasse isso, ele aparece sempre naquele rock que você não viu ninguém interessante, você estampa na cara que veio só para dançar, mas o babaca insiste em chegar em você a noite inteira. Depois de você ter dado todos os foras que podia, ele ainda pergunta se pode te ligar dia desses para marcarem de sair. Atraso de vida, tô fora.

10 – Manutenção de ficante.

Ao contrário da manutenção da amizade, que sou adepta – não dá tempo mesmo de ligar para os amigos toda semana, eu deixo scrap de “oi, quais as novidades” nos orkuts amigos sim. Mas um mala ficar ligando para nada, dizendo que dia desses saímos para um chopp, não dá. Ou me liga e faz logo um convite, ou vira amigo, ou só entra em contato para me dar feliz aniversário. Fora isso, não tenho paciência. Será que o cara quer se fazer de simpático, quer me mostrar que não me liga só com segundas intenções? Ora, para isso eu tenho amigos e família. Se é peguete, comporte-se como tal. Não confunda minha cabecinha.

Estro =D

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O que falta (ou sobra) em mim?




Não que eu tenha traçado isso como objetivo mais importante de 2009 (na verdade, é o 3º da lista... =D), mas sinto que chegou a hora de voltar a ter um namoradinho. Sim, eu engrossei o coro daquelas que, após o término de um namoro dos sérios, jurou ser o próximo namorado seu futuro marido. Agora tanto faz, só quero chamar alguém de namorado. Claro que tenho q estar apaixonada – e ele também. Mas não precisa ser a pessoa com quem passarei o resto da minha vida. Basta me proporcionar bons momentos (até para autoconhecimento).

Porém, ESTÁ DIFÍCIL.

Progê possui um irmão mais novo (fato importante para ele não se tornar um bom partido aos meus olhos – Progê, não briga comigo!) que já alertou sobre o motivo de não termos um namorado bem apessoado. Em algum post isso já foi citado, portanto não me alongarei. Fato é: percebemos que não adianta ser repleta de adjetivos, nem mesmo ser liberal e dar pro cara quando ainda nem mesmo têm um relacionamento sério.

Falta alguma coisa que ainda não descobri.

Fiquei analisando como começaram meus namoros (o que não ajudou muito, pq só tive 2 namorados) pra encontrar o momento em que o ficante foi promovido ou o motivo q o fez pedir a mocinha aqui em namoro.

No primeiro, eu era muito diferente das ex-namoradas dele, então penso que ele me identificou como um grande “achado” e resolveu amarrar logo, antes que outro aparecesse.

Com o segundo, além de já nos conhecermos há anos e ele sempre tentar ter algo comigo, nós dois estávamos solteiros há quase 3 anos, então havia uma vontade mútua GIGANTE de engatar um namoro.

Mas, e agora, José?

Ainda me acho bem diferente da maioria das ex-namoradas de meus candidatos em potencial. E também eles fizeram um intervalo prolongado entre o último namoro e o próximo.

Talvez me falte paciência e insistência. Sim, pq não me considero machista, tampouco me qualificaria como feminista. Mas penso que minha obrigação é APENAS dar um mole para que o cara entenda que eu to afim. Se ficar esperando eu chegar nele, vai dar bolor.

Nesse caso, será que me sobra inércia? Que eu me boicoto, isso já admiti, mas daí a eu ter que mudar o que acho bom em mim pra FACILITAR o trabalho do homem, aí não faço. Não mesmo.

Não acho nem certo, nem errado. Não julgo quem o faça. Apenas não combina comigo, não é de minha personalidade.

Já até fiz testes (mentais) em blogs de cunho, digamos, masculino. Eu sempre passo! Tava até pensando em criar um anúncio e mandar pra eles. Pela quantidade de leitores que comentam, acho até que eu teria um bom retorno. rs

Meu campo de pesquisa agora tem sido os inícios de relacionamentos alheios. Mas já vi de tudo: de mocinha casta e pura a piriguete que deixou um cara super fofo caidaço por ela. Não consegui chegar a nenhuma resposta. E nem adianta vc pensar agora: po, é que cada um é de um jeito, pra todo pé descalço tem um chinelo velho, e etc. Eu tô muito bem calçada e quero pelo menos um Arezzo.

A única conclusão a que cheguei até agora foi que me sobra analisar e me falta solução.

Se vc tiver uma sugestão, eu tô dentro.

Estrô

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Esperança sim, mas não expectativa!


“Entenda que toda frustração é planejada. Não temos que esperar nada de ninguém. Podemos ter esperanças, mas nunca expectativas.”

Será que as pessoas entendem a GRANDE diferença entre essas duas palavras?
Não duvido que a grande maioria saiba que expectativa e esperança são coisas bem diferentes. Mas na prática, será que nós enxergamos essa diferença?

Ok, deixa eu explicar melhor o que andei pensando...

Ao ler a frase lá de cima fiquei “meditando” a respeito (e a achei bem esclarecedora).
Apesar de esperança e expectativa serem substantivos abstratos diferentes, eu acho que eles têm origem numa mesma coisa. Nascem do querer. Do desejo de ter, ou ser, ou sentir.

Quando se quer uma coisa você NORMALMENTE tem esperança de conseguir o que se quer. Certo? Não é comum ouvir alguém dizer: “eu quero um picolé e vou ficar querendo”.
Oras, se você quer um picolé, você vai e compra um. Se não dá na hora, espera a oportunidade de comprar. E se até lá a vontade passar? Passou, ué. Naquela hora você queria o picolé, até tentou conseguir um, mas não tinha ninguém vendendo por perto. Daí você ficou com uma esperança de encontrar um vendedor no caminho. Também não deu! Então começou a chover, fazer frio, alguém te ofereceu um suco e a vontade do picolé passou (ou não). A sua pessoa não vai sofrer por causa disso, vai? A falta do picolé não te fez um infeliz!! Você pode até brincar que isso te frustrou e que não vai sossegar até conseguir o que quer (o picolé), mas você não se tornou um ser humano miserável e TRISTE porque seu desejo não foi realizado.

Ok, eu dei um exemplinho bobo, realmente ninguém costuma sofrer por um picolé!
Mas eu pensei em outro exemplo mais ammmmplo.

Quando se é criança, nós menininhas (a grande maioria), pensamos: vamos crescer, casar e ter filhos. Como fomos criadas para sermos independentes também incluímos no pacote que vamos ter um bom emprego, comprar nossa casa e carro sem depender de ninguém! Ok!

O tempo vai passando e aquela nossa esperança de sermos bem sucedidas, felizes com nossa alma gêmea, morando numa casa linda e carro do ano não vai embora, ela cresce com a gente.
Só que para se alcançar esses objetivos é preciso passar por muitas etapas (namorar, estudar, passar no vestibular, ser escragiário, terminar o namoro, namorar outro, etc..) até conseguirmos o que queremos (ou não). Quando nossos desejos se realizam, IUPI, que felicidade. Mas e quando as coisas não acontecem bem assim? Bom, o jeito é adotar o plano B, afinal, ninguém merece ficar se lamentando o resto da vida por algo que nunca existiu.

Ficou solteira? Aproveita o que isso pode te oferecer de bom, ué. Ainda não comprou seu carro? Corre atrás. Ahhhhh, mas você nem faz tanta questão assim de carro? Ok então, anda de bicicleta, contanto que seja feliz, ta ótimo.

Só não vale ficar se lamentando com VIDA que você é um pobrezinho que teve esperança, mas que ao contrário do que sempre acreditou, ela não foi a última a morrer coisa nenhuma, e te largou sozinho. Oh, pobre vítima do mundo!

Olha, não é por nada não, mas a esperança é sim a última que morre (será q ela morre?!), porque SEMPRE dá pra dar um jeito. Um famoso ditado já diz: se não deu certo é porque ainda não chegou ao final, porque no fim tudo sempre se ajeita!


Vamos acreditar minha gente!
A esperança é o motor que nos faz levantar da cama todo dia. Se já acordássemos achando que tudo vai dar errado e que vamos morrer nos próximos 15 segundos, nem levantaríamos. Mas a gente acorda pronto pra enfrentar um dia, contando que vamos chegar vivo ao final dele. E a gente se programa e paga o carnaval de Salvador 12 meses antes de ele acontecer. Sonhamos com nosso filho sem nem saber se vamos achar um pai pra ele! Rsrsrs. Isso é ter esperança. Isso é ter um desejo dentro de si e acreditar que o universo dá TODAS AS POSSIBILIDADES desse desejo se realizar. Não importa como e quando, um dia ele pode sim, perfeitamente, se realizar! E assim seguimos, felizes e acreditando, correndo atrás e não desperdiçando as oportunidades de concretizar nossos sonhos.

Mas e tal da expectativa, entra onde?

A expectativa é uma esperança idealizada. (opinião minha)
Veja bem: você tem um querer. Você tem esperança de conseguir, mas MAIS QUE ISSO, você idealiza como e quando aquilo vai acontecer. Na verdade, você quer MUITO alguma coisa, mas quer do seu jeito. E quando (fatalmente) as coisas não acontecem EXATAMENTE do jeito que sonhou... aí a casa cai. O filhinho fica frustrado! E sofre! A esperança dentro dele (coitada), nessas horas, ta escondida há muuito tempo.

A expectativa é a mãe da frustração e a frustração só surge quando se espera algo.
A expectativa anda junto com a esperança (ao meu ver). Mas a esperança sobrevive muito bem sem a tal da expectativa.

Frustrado fica quem espera.
E esperar é diferente de querer.

Quem quer, tem esperança de conseguir.
Já aquele que espera não cogita a possibilidade de não conseguir, porque ele já está esperando por algo, do jeito dele. Aliás, normalmente acontece da criatura já ter agido e mexido todos os seus pauzinhos justamente para conseguir a tal coisa do jeitinho que ela espera que seja! Só falta mesmo chegar num pacote, prontinho. E a gente sabe quantas vezes isso acontece, né?

Depois vem neguinho reclamar: “eu fiz tudo direito e não aconteceu do jeito que eu queria” (esperava, meu filho, esperava – não do jeito que queria!). Ou então solta um: “se fosse eu teria feito assim e não assado. Não era pra ele ter feito desse jeito, mas do outro. Assim eu não quero”.

E dá-lhe frustração.

Pois é... Observando mais atentamente essas diferenças, andei pensando que o melhor mesmo talvez seja só querer, querer com vontade, querer com fé e confiança! Querer e correr atrás pra conseguir, fazer o possível e o impossível - se achar que vale a pena, não perder oportunidades. Mas se não der, ok, você ainda pode adotar o plano C. E não há culpados nessa história.

Aliás, os frustrados (pelas suas expectativas) sempre acham culpados por as coisas não saírem como o planejado. A culpa é dos pais que não deram a viagem pra Disney quando fizeram 15 anos, é do namorado que não te deu bombons quando você tava com TPM, é da vida que não te dá nada do jeito que você espera!

Eu sou a favor do querer, do sonhar e acreditar e do fazer acontecer, tendo a esperança que se pode conseguir muito do que se quer. O problema é que a gente confunde, por hábito e por não prestar atenção mesmo, e acaba esperando muito mais do que querendo. E assim vai tentando manipular a vida pra sempre conseguir o que se espera.

Não espere e não se frustre. Afinal, quem aqui tem a vida planejada na ponta do lápis?
Agora a ESPERANÇA... dessa eu não abro mão.

Progê ;)

Capítulos da vida de uma (bela) solteira.

- Um scrap no Orkut reclamando de uma estranheza (que a bela não faz idéia do que seja) na última ficada.
- Um chopp de quinta-feira marcado num barzinho pop da cidade.
- Uma declaração de “não espere que eu assista ao casamento do amor da minha vida na primeira fileira”.

Num único dia. De três avessos diferentes.

Ok, estou me achando a rainha da cocada preta, mas diga se não é engraçado? Mesmo assim, a bela continua em carreira solo. Nem tanto por opção, mas por falta de um candidato realmente namorável.

Claro que não conseguiria dar as risadas que dei com essas pequenas situações do (meu) cotidiano se estivesse namorando. Mas também não teria desmarcado o chopp pra ir na comemoração do aniversário de uma amiga que desistiu na última hora. Conclusão: celular no mais absoluto silêncio, e prestigiando um amigo na iminência de virar global como irmão da Maysa.

Uma dúvida ainda persiste: eu estava estranha? Aceitei de pronto o convite pra uma voltinha, tratei tão bem, ouvi as histórias de réveillon dele, até fiz comentários engraçados (sim, penso que sou comediante às vezes), aceitei o carro dele q está longe de ser passeável com vidros abertos para ser reconhecida pelos transeuntes, os beijinhos rolaram bem bacanas, ainda me despedi com um singelo selinho e “a gente se fala”... Po, só faltou uma declaração apaixonada, um pedido insistente de beijosmeliga ou um adorei te ver de novo. Sinto, mas esse tipo de atitude só me é espontânea se o título NAMORADA estampar minhas fotos no Orkut dele, ou coisa que o valha.

Desculpe o clichê, mas não pude evitar: para a bela, só tem aparecido as feras.

Estrô

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Eu saio com as pessoas assim do nada. E vc?



Certas coisas sobre homens e mulheres são indiscutíveis. Por mais que a gente queira teorizar e criar regras para entender, no final cada um age conforme seja mais conveniente. Mas, claro, algumas atitudes são mais freqüentes de acordo com o gênero de seu ator.

Você, mocinha solteira, curtindo a vida adoidado – até encontrar aquele forte candidato a namorado sério – tem seu celular como o amigo de todas as horas solitárias, sempre recebendo um torpedinho ou uma ligação dos peguetes mais desaparecidos às terças e quintas, geralmente entre 20h e 23h.

Se você é daquelas que, enquanto aguarda o namorável em potencial chegar, segue a vida no ritmo “eu não to fazendo nada, você também”, vai responder o torpedinho dando aquele mole instigador, do tipo ‘não tô tão aí pra vc, mas pode se achegar’. Ou então, atende a ligação com a voz melosa e topa um lanchinho, um cineminha sem compromisso.

Bem, se você é do outro time, o que espera que todo cara que vá chegar perto da sua boquinha poderia também, de quebra, te pedir em namoro, o buraco é mais embaixo. Chegando daquela “voltinha” de domingo à noite, que ele te convidou, vc vai esperar um “amanhã te ligo”, “vamos fazer alguma coisa essa semana” e até um “dorme com os anjos, minha linda”.

Ih, não rolou, né?

Daí, vc ficou esperando mais da tal voltinha, enquanto ele volta pra casa serelepe de ter aproveitado bem o restinho do fim de semana dele.

Vamos aprender? Por que sempre ficar insatisfeita, esperando algo mais? Poxa, aproveita o momento. Se não lida bem com essas saidinhas furtivas que não vão virar NADA ALÉM DISSO, então nem vá. Se for pra fazer tromba e ficar o resto da semana falando com suas amigas que ele NEM ligou, reserve seu domingo apenas para o Fantástico.

É fato: as coisas acontecem quando a gente se distrai. Vai aceitando os choppinhos de quinta-feira, as voltinhas de domingo, os cinemas da quarta e, displicentemente, vai que um desses acaba virando saída de sábado à noite?

Estrô =D