domingo, 26 de abril de 2009

Isso e aquilo...

Eu Já

Uma brincadeirinha que vi num blog, que também copiou a idéia de outro blog...
Como estava sem saber o que escrever achei interessante começar isso aqui.

Vou me esforçar para não ser tão melodramática como de costume. Por que será que eu tenho que ser tão melodramática nos meus textos? Deve ser pra compensar a "cascadura" que eu TENTO ter na vida real. Só tento...

Eu já me apaixonei com 2 anos de idade. Juro.

Eu já dei beijo na boca das minhas amigAs quando eu tinha uns 5 anos pra imitar os namorados adultos.

Eu já descobri que eu deveria beijar meninOs, então parei de beijar, pois não tinha meninos amigos para serem beijados na época.

Eu já peguei sapinho por causa disso.

Eu já quis ligar para o SOS criança.

Eu já quis fugir de casa e fiz até a trouxinha do Chaves.

Eu já saí na porrada com um menino para defender meu irmão.

Eu já saí na porrada com o irmão da minha amiga, para me defender. E hoje sou amiga dele.

Eu já fui flagrada falando sozinha.

Eu já flagrei meus pais na cama.

Eu já colei chiclete na cabeça do meu irmão (depois que ele colou na minha).

Eu já fiquei semi-careca porque minha mãe ficou puta e cortou os cabelos dos dois, na raiz, sem dó.

Eu já amarrei o cadarço no tênis da minha melhor amiga e saí andando pelo colégio.

Eu já ditei moda na escola depois que todo mundo resolveu imitar a idéia do cadarço.

Eu já fui chamada na direção por ter sido autora da grande idéia do cadarço. Levei um esporro depois que os burros todos deram um nó e não conseguiam desfazê-lo, atrasando o regresso para a aula. Enquanto eu só tinha dado um laço! Há.

Eu já convenci um professor a me dar 10 numa prova em que eu tinha errado uma questão idióóóta, depois de perturbá-lo DEMAIS argumentando que a questão era a mais fácil da prova e eu errei por falta de atenção, logo, eu sabia a resposta e merecia um 10 por saber o conteúdo e não era justo minha momentânea confusão metal me tirar esse mérito.

Eu já achei que tinha reprovado no vestibular por olhar a lista errada.

Eu já toquei campanhia e corri.

Eu já dei telefone errado para peguetes.

Eu já fingi ser muda num carnaval só pra não conversar com enjoados sem-noção.

Eu já saí pro rock arrumada, porém, descalça.

Eu já fiquei mais de 48h acordada.

Eu já fui pro motel e não dei.

Eu já fiz xixi nas calças de tanto rir, incontáveis vezes.

Eu já chorei de rir outras tantas.

Eu já chorei por amor.

Eu já chorei de raiva.

Eu já chorei de dor.

Eu já quebrei o dedão do pé tentando chutar meu irmão. Chutei o armário. E chorei.

Eu já fiquei igual a um alien depois que espremi uma espinha na boca e ela infeccionou feio.

Eu já tive 7 furúnculos consecutivos.

Eu já tive furúnculos muito perto do c*.

Eu já beijei alguns na mesma noite.

Eu já vomitei e depois beijei sem o menino saber.

Eu já achei que amei, sem amar. Mas também já achei que amava, amando.

Eu já achei que estava apaixonada só de olhar.

Eu já tive um futuro promissor. E continuo a acreditar nisso. Rs

Eu já beijei e me arrependi.

Eu já deixei de dar e não me arrependi.

Eu já liguei e quis não ter ligado.

Eu já perdi as contas de quantas coisas eu falei sem pensar...

Ok, não foram revelações bombásticas, mas... São coisas que eu já fiz.

Certamente tem um bocado de outros lances sem noção que eu já fiz.... Daqui uns tempos faço outra dessas brincadeirinhas.

E você? Já o quê?

Beijos, Progê. (rimou, hihi)

domingo, 5 de abril de 2009

Inspirado no filme Ele não está tão afim de você.


Trailler do filme aqui

Finalmente voltei a pensar sensatamente, esquecendo a carência e meu atual status do Orkut (sim, solteira). Num passado não muito remoto, eu escreveria avessamente com muito mais facilidade. Mas sem embasamento teórico. Agora, conquistei ao menos isso.

Assisti ao filme Ele não está tão afim de você e tive quase uma regressão. Não vou falar muito sobre os sinais que ELES nos enviam e fazemos questão de interpretar errado, porque nos é mais conveniente. Afinal, eu mesma relatei aqui péssimas interpretações de minha parte.

Por isso mesmo fiquei feliz de voltar a ser eu.

Vou comentar um trecho do filme que não vai estragar nenhuma surpresa de quem ainda não assistiu. O personagem Neil, de Ben Afleck, não acredita em casamento. Para ele, estar com a pessoa, ser comprometido, amar e ser amado é o que basta. Ponto para ele.

Eu concordo. Aliás, lembrei que SEMPRE CONCORDEI.

No passado ao qual me referi acima, defendia que para mim basta amar. Não é preciso entrar na Igreja, de véu, grinalda, lágrimas e suor para mostrar à pessoa que eu a amo e pretendo passar o resto da minha vida com ela. Sim, essa visão, pasme, é muito mais romântica que “casar de papel passado”.

Se amo um indivíduo, moro com ele, aceito seus defeitos, admiro suas qualidades, quero ter/tenho filhos com ele, nos imagino sendo chamados de vó e vô e não quero ficar com ninguém além dele, isso para mim É UM CASAMENTO.

Casamento é compromisso. União estável é compromisso, certo? Duas pessoas se uniram e seus sentimentos em relação à uma e à outra são estáveis, constantes. Ora, se enfrentam problemas e conquistas juntos e se consideram marido e mulher, qual a necessidade de mostrar ao mundo que sentem isso?

Minha teoria: amo Fulano mais do que já amei qualquer sicraninho por aí. Tenho certeza de que quero passar meus melhores e piores momentos com ele. É recíproco. Preciso assinar papéis para que sejamos felizes? Preciso vestir branco, morrer de calor e cumprimentar pessoas que não conhecem um dia de nossa história para que constituamos alegremente nossa família? Na minha cabeça, não. No meu coração, principalmente, não. Não preciso demonstrar meus sentimentos para mais ninguém, ALÉM DO FULANO.

Quer coisa mais romântica que viver com alguém SÓ PORQUE existe amor? Quer coisa menos romântica que saber que aquela pessoa está dormindo com você todos os dias SÓ PORQUE vai dar trabalho sair de casa, dividir bens, pagar pensão, ter apenas o final de semana com os filhos, ter que começar tudo de novo com alguém desconhecido?

Já vi muitos casamentos se arrastarem apenas por orgulho, ou para não ter que diminuir o poder aquisitivo. Meus pais se casaram na Igreja e no cartório, são felizes há 29 anos. Mas tenho certeza de que mesmo que não tivessem assinado papel algum ou minha mãe não tivesse entrado linda aos 18 anos na Igreja, com meu pai tendo feito um caminho de rato na hora de pentear o cabelo de tão nervoso que estava, eles teriam escrito a mesma história.

Não é esse rito de passagem que garante a felicidade e a prosperidade da relação. Respeito quem gosta. Aliás, meu álbum do Orkut tem vááááárias fotos de noivinhos dos casamentos das amigas e primas. Acho bonito. Mas não é preciso casar para se sentir casado(a).

Ah, e o filme só veio a confirmar duas coisas:

1- Minha teoria não deve destoar tanto do resto das pessoas do mundo. Ao menos o roteirista do livro/filme já cogitou essa possibilidade quando fez o Neil (Ben Afleck) defender esse ponto de vista.

2- O último peguete definitivamente não está tão afim de mim. rs

Para quem assistiu ao filme, acredite: o meu e o seu Neil ou Alex existe e vai nos encontrar em breve. Basta prestar atenção aos sinais claros e diretos que os homens nos dão.

E diga NÃO às interpretações mulherzinha convenientes e viajantes!

Estrô =)