sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Reflexão: mudo de tática ou de estado?

Isso é um desabafo.

Tenho um meeeeega amigo, mano mesmo, que acabou de voltar de um intercâmbio tardio nas Zoropa e tem estranhado tudo por aqui, na carinhosamente apelidada terrinha. Bem, Progê e eu moramos numa pseudorroça (depois da reforma fica assim??? Tão difícil mudar!), ou, falando de forma mais otimista, numa minimetrópole (pensei que só o trema me faria falta, sinto saudades do hífen também).

Pois bem, eu e esse meu amigo trocamos mil e-mails essa semana, num bate-papo em tempo quase real, já que no trabalho dele (trabalhar com pai é foda) não dá para ficar no MSN e telefone para nós dois é algo ilimitado, não sabemos lidar com o “tô esperando uma ligação” dos demais usuários.

(Isso era apenas uma introdução...)

Tá. O assunto do e-mail se desvirtuou e começamos a comentar sobre a falta do que fazer em nossa bela rocinha cidade. Críticas vão, críticas vêm (graças a meodeos, esse não mudou) e eis que compartilhamos de uma mesma opinião em relação a nossos próximos pares: “espero fervorosamente que o amor da minha vida seja amigo de algum de meus amigos, que seremos apresentados por este e viveremos felizes para sempre”.

No contexto, quisemos dizer que rezamos não precisar continuar frequentando as boates e barzinhos daqui para encontrarmos nossos futuros marido/esposa.

Isso deve parecer muito normal para os habitantes da cidade grande. Aqui na terrinha, todo mundo se conhece ao menos de vista, todo mundo sai para os mesmos lugares, todo mundo estudou nas mesmas escolas e todo mundo tem o hábito de namorar pessoas que conheceram na balada no rock ou que já conhecem há séculos (da escola, da praia, do Festival de Alegre, do Vital, do curso de inglês ou do Triângulo*).

*Acho que Progê e eu nunca falamos sobre a noite da terrinha. Fica para um futuro post. Agora me limito a explicar sucintamente o que é o Triângulo (das Bermudas): um concentrado de bares e boates de um bairro nobre, em que toda a classe média (e alta) se reúne todo final de semana. Quem não frequenta o local ou é alternativo ou é pobre mesmo. Nós duas frequentamos, não estou falando por despeito não. Mas é a única opção de toooodos que não querem se enfiar em algum pagode ou forró de classes menos abastadas.

Ou seja, muito raramente a gente é apresentado a alguém completamente desconhecido e acaba dando em algo sério.

Ah, esqueci de comentar: os homens da terrinha são garotões, acostumados com muita mulher bonita disponível. É que nossa capital tem a maior relação mulher por homem do Brasil (são 4 beldades para cada garotão). E também é um reduto de mulher bonita (ok, padronizada: cabelo liso, loira, corpão de academia e roupas da moda).

Daí, falando dessa fadiga de frequentar os mesmos lugares que ficam cada vez mais sem-graça, sem novidade, com gente muito nova e ninguém afim de sair dessa vida de solteiro, fizemos o mantra do “não vou encontrar meu amor na próxima esquina do Triângulo”.

Bateu um medão nessa hora. Se meus amigos não têm o hábito de apresentar pessoas namoráveis, já que aqui esse ato é semelhante àquele “meu amigo me pediu para dizer que quer ficar com você” da adolescência, como vou conhecer o amor de my life???

Se enjoei das opções de lazer (há!) da terrinha, pretendendo passar longe delas por um bom tempo, e se meus amigos não começarem a usar o estúpido cupido que guardam dentro de si, como ficará minha situação (estado civil)?

A terrinha é um lugar lindo. A qualidade de vida é uma das maiores do Brasilis. É pequena, mas tem mania de grande. As pessoas são bacanas, apesar de mesclarem traços das personalidades dos mineiros, cariocas e baianos. Mas ser solteiro e passando dos 25 aqui tá FO-DA (sinta a ênfase e irritação).

Ah, e teve a Lei Seca! Eu concordo com ela. O pessoal aqui anda mesmo muito imprudente. Porém, ela dificultou ainda mais a minha vida. Meus amigos que namoram ficam cada vez mais em casa. Meus amigos que estão solteiros não encaram a trágica aventura na noitada local sem uma gotinha de álcool para encorajar – nem eu. E táxi aqui é coisa de pobre. Se um grupo de mulheres na porta do rock vir dois gatcheeeenhos chegando em um táxi, já acaba o tesão. É o costume da tribo... (agora me veio que realmente curtir o fds aqui tem sido só programa de índio) Nem eu sei explicar.

Como escrevi no início, isso é um desabafo. Não sei o que quero com esse post. Meodeos podia lê-lo e dar uma avaliada na situação, né. Quem sabe ele vê que ando merecendo um príncipe encantado (para de mandar ogro, please!) e facilita minha vida? Ou acabo incitando outros desabafos também, a gente cria um grupo de apoio, ele fica famoso como o MADA e chove na nossa horta?

Na pior das hipóteses, alguém (que tem um irmão gatooooo e gente-boa-toda-vida) se compadece e manda o telefone dele faz umas orações para me dar uma força, né?!

Pareço desesperada? Ótimo, devo estar começando a mandar os sinais certos, porque realmente ESTOU.

Espero não ser a única (sifu – ae, Lulinha – sozinha, não!!!).

Estrô =/

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Breve licença para o BBB 9.




Não segurei a onda. Eu admito. Já estou até me antecipando, antes que a coisa esquente e eu acabe querendo traçar um perfil psicológico de cada um. Aliás, faço pior: sou do tipo que defende uns e xinga outros.

Sou psica de BBB, confesso. Ligo meu botão de bestialidade e assisto numa boa. Me divirto, me envolvo, já até chorei por romances de edições anteriores. Analiso os atos deles, até vigio a casa onlinemente. E votação?? Sim, eu voto. Não gasto $ com ligações e SMS, mas voto freneticamente no site.

Mas nesse não!

Nesse, estou me doutrinando. Quero ver o circo pegar fogo.
Tô nem aí se tem gente pobre (eu não sou rica e mesmo assim ninguém torce para eu ganhar R$ 1 milhão sem trabalhar). Não tem essa de ser simpatiquinho, de cozinhar para a galera, de ser amigo.

Big Brother Brasil é jogo.

Coisa que odeio é dia de votação, todo mundo no confessionário dando a mesma resposta: “voto no fulano porque é com quem tenho menos afinidades”; como se a gente não soubesse das discussões, briguinhas, caras-feias e o escambau que rolou durante a semana.

Aliás, afinidade é o cacete.

Se justificar que não vota em sicrano porque é a pessoa com quem tem mais afinidade, completa a oração: “e o sicrano vai me ajudar a ficar na casa”. Aí eu aceito. Não vem dizer que fez amizades na casa não. Depois que posar no Paparazzo, Playboy, o diabo a quatro e sair pelo Brasil fazendo “eventos”, ninguém vai nem se ligar mais.

Amigo a gente faz é no dia-a-dia normal, na infância, na faculdade, na rodinha de amigos com os agregados, no trabalho. Amigo com quem você disputa dinheiro? Amigo com quem você disputa comida? Amigo com quem você disputa 30 segundos da atenção do Bial? Não força, né?!

Tem gente que acha que brasileiro é burro. Não é.

Brasileiro é sacana. Gosta de ceninha. Gosta de ver a vida dos outros como uma novela. Puro entretenimento. Pergunta 6 meses depois de o BBB acabar se neguinho vai querer saber dos porres deles, das provas de líder no trabalho (da vida real), se superou a prova de resistência (da vida real) para encher a despensa de casa?

E estou me incluindo aí. Eu chorei quando o Alemão e a Siri finalmente começaram seu caso de amor, mas pergunta se eu fiquei triste quando o Buba morreu? Achei chato, claro. É uma pessoa, afinal. Mas 5 minutos depois, já tinha esquecido.

Ok. O fato é: meu sonho é ver nessa edição galera combinando voto, colocando no paredão quem tem potencial para vencer, a mulherada aprontando todas e pagando a maior ressaca moral, os homens pegando todas que derem mole, nada de culpar a carência para sair beijando. Nada de querer “se testar” no paredão. Ninguém quer ir para o paredão. Quero ver todo mundo com medo de sair. Fulaninho voltou do paredão com 70% de aprovação? Vai de novo! Vai até sair. E não tem bonzinhos e vilões. Nesse BBB, todo mundo tem que ser mau.

Oras, por acaso os bonzinhos das edições passadas dividiram seu prêmio com os BBmiguinhos?

Estrô

Encontrei a resposta.

Não seria tão difícil chegar a essa conclusão, principalmente seguindo o raciocínio que eu mantinha em algumas de minhas últimas divagações. Mas sabe que uma luz pareceu se acender na minha frente quando me deparei com a resposta?

Pois bem, por que me acho uma mocinha super bom partido e estou sem namorado há 1 ano (e meio)? Porque ninguém se apaixona pelas qualidades da pessoa!

Parece estranho isso? Você discorda?
A princípio, eu também discordei.

Ora, eu me apaixonei por um cara só porque ele era inteligente e engraçado, apesar de ser feio que dói. Já me apaixonei por outro que eu achava lindo-de-morrer (mas só eu achava isso...). Teve também aquele que era megadescolado e pop. E o que não tinha as sacadas mais espertas, mas me achava o máximo e me fazia rir muito.

Opa! O que eles tinham em comum? Qual era o adjetivo que todos eles tinham e me encantava? É... foi aí que comecei a cogitar a possibilidade de eu não ter mesmo os amado pelas qualidades deles.

Nós nos apaixonamos pelo cheiro, pelo mistério, pela reação inesperada que aquela pessoa tem e nos surpreende. Não nos apaixonamos pelo previsível. Se ele é inteligente, eu JÁ SEI que ele falará coisas interessantes, me proporcionará momentos de grande conhecimento. Se é bonito, JÁ SEI que ficará irresistível com aquela camiseta. Mas, eu não sei o que esperar dele depois de todas as brigas, em todos os convites para sair, o que ele vai dizer todas as vezes que eu aparecer com uma roupa deslumbrante só para ele.

É esse “todos os momentos” que nos encantam. É o não saber o que virá depois, do que ele é capaz. Mesmo a pessoa mais metódica, que aprecia a rotina, que adora saber o que virá depois e se atrai por quem é previsível, só se dá conta mesmo de que está apaixonada quando o cupido a pega de surpresa, quando o cara faz aquela coisa, no momento mais surpreendente e te pega de jeito.

Não falo de uma declaração de amor numa noite perfeita, regada a vinho e flores.
Falo daquele beijo que vem do nada, que você sente que se não der, explode, e que foi logo depois de ele ceder o único sachê de maionese para você lambrecar seu cachorro-quente da barraquinha da esquina.

Sim, é nesse momento que vocês, mesmo sem dizerem um para o outro, decidem que agora não vão apenas ficar, mas vai rolar um namoro aí.

Ele não precisou reunir qualidades que você não encontrou nos 27 homens que ficou desde o fim do seu último namoro. Na verdade, você até viu mais defeitos nele do que na maioria dos demais. Mas foi esse mistério, essa troca de olhares à toa, sem nenhum significado, essa inexplicável sensação de querer estar junto que abriu os seus olhos e fez você querer parar de procurar aquela pessoa ideal.

Não sei se eu romantizei, até porque nem é de meu feitio isso. Mas a intenção foi ser prática: não procure pelo cara inteligente, bonito, educado, divertido e calmo. Deixe rolar. Dê uma chance para quem aparecer. Ouça aquela vozinha interior que diz: “saia com ele”, “atenda a ligação dele”, “liga para ele”. Se ela disser: “namore ele” ou “desencana e parte pra outra”, aceite.

Uma hora, o mistério envolve você, sem nem mesmo você chamar por ele.

Estrô \o/

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Por que sair com alguém?

Motivos do homem:

1- Ela aceitou o convite.
2- Ela é gostosa.
3- Os amigos já tentaram sair com ela.

Motivos da mulher:

1- Ele pode se tornar namorado/marido.
2- Ele não é casado/não está namorando.
3- Ele parece ser do tipo que paga a conta.
4- Ele não quer só me comer.
5- Ele tem pequenos defeitos que podem ser mudados.
6- Ele parece apaixonado.
7- Ele é atencioso.
8- Ele é inteligente.
9- Ele é educado.
10- Ele é simpático.
11- Ele é independente.
12- Ele é bonito.

Nessa ordem.

Estrô =P

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Como perder sua peguete-rolo-namorada em 10 passos (rápidos).



Já comentei sobre meu vício em blogs machistas, que acabou se estendendo para os de relacionamento, os femininos e os de humor. Pois bem. Feita essa ligeira introdução, tenho lido muitos posts do Manual do cafajeste que me inspiraram a fazer essa lista. Então, o que um peguete, rolo ou namorado seu já fez que te tirou do sério?

1 – Garante em final de balada.

Você chegou na boate e já viu logo um ex-peguete. Se cumprimentaram de longe ou mesmo tiveram uma conversinha rápida, daquelas tipo “manutenção da amizade”. Você percebe que ele não foi muito feliz naquela noite e o placar não passou do 0x0, afinal ele não podia pegar uma baranga na sua frente e queimar o filme dele. Como as belas não deram moral, ele ficou chupando dedo. Eis que você se dirige com suas amigas para o bar, pegando a última bebida antes de entrar na fila da conta e, acredite, ele CHEGA EM VOCÊ. Ficou na cara que bateu o desespero nele. Não que ele não quisesse ficar com você em outras condições, mas certamente esperava uma novidade naquela noite. Não aconteceu. E um remember também não.

2 – Contato pós-término.

Você tem um amigo que sempre dá em cima de você, mas só quando está solteiro (ainda existem homens de caráter relativamente bom). Só que SEMPRE que ele puxa conversa no MSN, manda um torpedo ou deixa um scrap no seu Orkut perguntando qual é a boa do fds, você descobre que ele brigou feio ou terminou com a namorada. Nome cortado da lista de futuro peguete em potencial.

3 – Forçando um vínculo afetivo.

Esse eu até comentei num dos posts mais recentes. Vocês ficam de vez em quando, conversam mais no MSN que pessoalmente ou por telefone. Mesmo assim, ele julga ter algum laço afetivo com você. Faz algumas cobranças do tipo: você sumiu depois daquele dia; está diferente comigo; não atende minhas ligações; tem andando muito ocupada, pelo visto; já estava achando que você não queria mais me ver; e etc. Chato. Passou de “peguete para diversão” a “sentimentalóide forçado”. Cortado.

4 – Muitas vezes, é melhor ser morno.

O sexo casual tem lá suas vantagens, mas para mim as desvantagens ganham em disparado. Essa é uma das piores: não há muita intimidade, vocês não sabem bem o que cada um gosta ou despreza na hora H. Aí, ele, parece que num súbito desespero de não passar a imagem de que não dará conta do recado, fala quase indignado: “pqp, você não vai gozar, não?”. Porra. Ia, mas depois disso, broxei. Se ele queria um sexo menos sentimental, exagerou na dose.

5 – Seja econômico, mas não demonstre.

Não acho que homem tem que gastar horrores comigo, menos ainda se não for meu namorado. Mas daí a calcular quanto aquela saída está custando para ele, torna-se imperdoável. Ele evita pedir certas coisas, escolhe o cinema no dia mais barato e compra chips para vocês nas Lojas Americanas, abastece o carro depois de te pegar em casa, avalia a conta do restaurante de cima a baixo três vezes e não paga os 10% do garçom. A ÚNICA interpretação que consigo fazer disso é que eu não mereço um bom investimento da parte dele. Ok, não o farei passar por isso de novo.

6 – O eufórico.

Como tem gente com pressa nesse mundo. Ainda que você aceite sair com uma pessoa, não necessariamente é obrigada a beijá-la. Na maioria das vezes, é o que acontece, mas você tem o direito de reavaliar o cara DURANTE o encontro. Às vezes, até rola um beijo filho-único-de-mãe-solteira quando ele te deixa na porta da sua casa, só para você não ficar sem graça. Porém, a regra é: mereceu, ganhou beijo. Eu já demorei apenas 5 minutos para concluir que o sujeito merecia, como também levei três horas para chegar à resposta negativa definitiva. Não me pegue na minha casa querendo me dar um beijão para todos os meus vizinhos se certificarem de que ele pega mulher.

7 – O lerdo.

Claro que os extremos são desagradáveis. Se falei do rapidinho, não poderia deixar a lesma de fora. Você deu mole pra ele a noi-te in-tei-ra, ele percebeu. Você ignorou uma ligação quando conversavam um assunto até bobo, ele percebeu que era de um concorrente. Você sentou pertinho dele e cruzava as pernas a todo o momento, ele percebeu seu interesse. Você sugeriu uma esticadinha para o último chopp, ele percebeu que você queria mais tempo com ele. Então, POR QUE ELE SÓ TE BEIJOU NA DESPEDIDA DA NOITE??? Se foi um beijo com entusiasmo, pegou seu telefone ou já até marcou uma praia no dia seguinte, não foi um beijo apenas para não perder a noite. Ele te quer. A 20 km/h, mas quer. Eu sou ansiosa e impaciente, desculpe.

8 – Promoter da solteirice.

Você não está esperando um pedido de namoro, quiçá de casamento. Mas ele insiste em falar como ser solteiro é bom, que é totalmente contra o casamento, que não dá para ter liberdade quando namora, que o último namoro foi há 4 anos e tão cedo não pensa nisso, que adora viajar com os amigos, que não abre mão do futebol às quartas e sábados pela manhã, que não vê problema em mulher que transa no primeiro (e único) encontro e que morar sozinho é a melhor coisa do mundo. Para mim, funciona como um repelente.

9 – O encosto.

Sabe quando você fica com um cara esporadicamente, dos 18 aos 20, e então percebe que ele é um sem noção, um mongol, sente até vergonha de ter que incluí-lo em seu (invejável) currículo? Pois bem, não bastasse isso, ele aparece sempre naquele rock que você não viu ninguém interessante, você estampa na cara que veio só para dançar, mas o babaca insiste em chegar em você a noite inteira. Depois de você ter dado todos os foras que podia, ele ainda pergunta se pode te ligar dia desses para marcarem de sair. Atraso de vida, tô fora.

10 – Manutenção de ficante.

Ao contrário da manutenção da amizade, que sou adepta – não dá tempo mesmo de ligar para os amigos toda semana, eu deixo scrap de “oi, quais as novidades” nos orkuts amigos sim. Mas um mala ficar ligando para nada, dizendo que dia desses saímos para um chopp, não dá. Ou me liga e faz logo um convite, ou vira amigo, ou só entra em contato para me dar feliz aniversário. Fora isso, não tenho paciência. Será que o cara quer se fazer de simpático, quer me mostrar que não me liga só com segundas intenções? Ora, para isso eu tenho amigos e família. Se é peguete, comporte-se como tal. Não confunda minha cabecinha.

Estro =D

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O que falta (ou sobra) em mim?




Não que eu tenha traçado isso como objetivo mais importante de 2009 (na verdade, é o 3º da lista... =D), mas sinto que chegou a hora de voltar a ter um namoradinho. Sim, eu engrossei o coro daquelas que, após o término de um namoro dos sérios, jurou ser o próximo namorado seu futuro marido. Agora tanto faz, só quero chamar alguém de namorado. Claro que tenho q estar apaixonada – e ele também. Mas não precisa ser a pessoa com quem passarei o resto da minha vida. Basta me proporcionar bons momentos (até para autoconhecimento).

Porém, ESTÁ DIFÍCIL.

Progê possui um irmão mais novo (fato importante para ele não se tornar um bom partido aos meus olhos – Progê, não briga comigo!) que já alertou sobre o motivo de não termos um namorado bem apessoado. Em algum post isso já foi citado, portanto não me alongarei. Fato é: percebemos que não adianta ser repleta de adjetivos, nem mesmo ser liberal e dar pro cara quando ainda nem mesmo têm um relacionamento sério.

Falta alguma coisa que ainda não descobri.

Fiquei analisando como começaram meus namoros (o que não ajudou muito, pq só tive 2 namorados) pra encontrar o momento em que o ficante foi promovido ou o motivo q o fez pedir a mocinha aqui em namoro.

No primeiro, eu era muito diferente das ex-namoradas dele, então penso que ele me identificou como um grande “achado” e resolveu amarrar logo, antes que outro aparecesse.

Com o segundo, além de já nos conhecermos há anos e ele sempre tentar ter algo comigo, nós dois estávamos solteiros há quase 3 anos, então havia uma vontade mútua GIGANTE de engatar um namoro.

Mas, e agora, José?

Ainda me acho bem diferente da maioria das ex-namoradas de meus candidatos em potencial. E também eles fizeram um intervalo prolongado entre o último namoro e o próximo.

Talvez me falte paciência e insistência. Sim, pq não me considero machista, tampouco me qualificaria como feminista. Mas penso que minha obrigação é APENAS dar um mole para que o cara entenda que eu to afim. Se ficar esperando eu chegar nele, vai dar bolor.

Nesse caso, será que me sobra inércia? Que eu me boicoto, isso já admiti, mas daí a eu ter que mudar o que acho bom em mim pra FACILITAR o trabalho do homem, aí não faço. Não mesmo.

Não acho nem certo, nem errado. Não julgo quem o faça. Apenas não combina comigo, não é de minha personalidade.

Já até fiz testes (mentais) em blogs de cunho, digamos, masculino. Eu sempre passo! Tava até pensando em criar um anúncio e mandar pra eles. Pela quantidade de leitores que comentam, acho até que eu teria um bom retorno. rs

Meu campo de pesquisa agora tem sido os inícios de relacionamentos alheios. Mas já vi de tudo: de mocinha casta e pura a piriguete que deixou um cara super fofo caidaço por ela. Não consegui chegar a nenhuma resposta. E nem adianta vc pensar agora: po, é que cada um é de um jeito, pra todo pé descalço tem um chinelo velho, e etc. Eu tô muito bem calçada e quero pelo menos um Arezzo.

A única conclusão a que cheguei até agora foi que me sobra analisar e me falta solução.

Se vc tiver uma sugestão, eu tô dentro.

Estrô

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Esperança sim, mas não expectativa!


“Entenda que toda frustração é planejada. Não temos que esperar nada de ninguém. Podemos ter esperanças, mas nunca expectativas.”

Será que as pessoas entendem a GRANDE diferença entre essas duas palavras?
Não duvido que a grande maioria saiba que expectativa e esperança são coisas bem diferentes. Mas na prática, será que nós enxergamos essa diferença?

Ok, deixa eu explicar melhor o que andei pensando...

Ao ler a frase lá de cima fiquei “meditando” a respeito (e a achei bem esclarecedora).
Apesar de esperança e expectativa serem substantivos abstratos diferentes, eu acho que eles têm origem numa mesma coisa. Nascem do querer. Do desejo de ter, ou ser, ou sentir.

Quando se quer uma coisa você NORMALMENTE tem esperança de conseguir o que se quer. Certo? Não é comum ouvir alguém dizer: “eu quero um picolé e vou ficar querendo”.
Oras, se você quer um picolé, você vai e compra um. Se não dá na hora, espera a oportunidade de comprar. E se até lá a vontade passar? Passou, ué. Naquela hora você queria o picolé, até tentou conseguir um, mas não tinha ninguém vendendo por perto. Daí você ficou com uma esperança de encontrar um vendedor no caminho. Também não deu! Então começou a chover, fazer frio, alguém te ofereceu um suco e a vontade do picolé passou (ou não). A sua pessoa não vai sofrer por causa disso, vai? A falta do picolé não te fez um infeliz!! Você pode até brincar que isso te frustrou e que não vai sossegar até conseguir o que quer (o picolé), mas você não se tornou um ser humano miserável e TRISTE porque seu desejo não foi realizado.

Ok, eu dei um exemplinho bobo, realmente ninguém costuma sofrer por um picolé!
Mas eu pensei em outro exemplo mais ammmmplo.

Quando se é criança, nós menininhas (a grande maioria), pensamos: vamos crescer, casar e ter filhos. Como fomos criadas para sermos independentes também incluímos no pacote que vamos ter um bom emprego, comprar nossa casa e carro sem depender de ninguém! Ok!

O tempo vai passando e aquela nossa esperança de sermos bem sucedidas, felizes com nossa alma gêmea, morando numa casa linda e carro do ano não vai embora, ela cresce com a gente.
Só que para se alcançar esses objetivos é preciso passar por muitas etapas (namorar, estudar, passar no vestibular, ser escragiário, terminar o namoro, namorar outro, etc..) até conseguirmos o que queremos (ou não). Quando nossos desejos se realizam, IUPI, que felicidade. Mas e quando as coisas não acontecem bem assim? Bom, o jeito é adotar o plano B, afinal, ninguém merece ficar se lamentando o resto da vida por algo que nunca existiu.

Ficou solteira? Aproveita o que isso pode te oferecer de bom, ué. Ainda não comprou seu carro? Corre atrás. Ahhhhh, mas você nem faz tanta questão assim de carro? Ok então, anda de bicicleta, contanto que seja feliz, ta ótimo.

Só não vale ficar se lamentando com VIDA que você é um pobrezinho que teve esperança, mas que ao contrário do que sempre acreditou, ela não foi a última a morrer coisa nenhuma, e te largou sozinho. Oh, pobre vítima do mundo!

Olha, não é por nada não, mas a esperança é sim a última que morre (será q ela morre?!), porque SEMPRE dá pra dar um jeito. Um famoso ditado já diz: se não deu certo é porque ainda não chegou ao final, porque no fim tudo sempre se ajeita!


Vamos acreditar minha gente!
A esperança é o motor que nos faz levantar da cama todo dia. Se já acordássemos achando que tudo vai dar errado e que vamos morrer nos próximos 15 segundos, nem levantaríamos. Mas a gente acorda pronto pra enfrentar um dia, contando que vamos chegar vivo ao final dele. E a gente se programa e paga o carnaval de Salvador 12 meses antes de ele acontecer. Sonhamos com nosso filho sem nem saber se vamos achar um pai pra ele! Rsrsrs. Isso é ter esperança. Isso é ter um desejo dentro de si e acreditar que o universo dá TODAS AS POSSIBILIDADES desse desejo se realizar. Não importa como e quando, um dia ele pode sim, perfeitamente, se realizar! E assim seguimos, felizes e acreditando, correndo atrás e não desperdiçando as oportunidades de concretizar nossos sonhos.

Mas e tal da expectativa, entra onde?

A expectativa é uma esperança idealizada. (opinião minha)
Veja bem: você tem um querer. Você tem esperança de conseguir, mas MAIS QUE ISSO, você idealiza como e quando aquilo vai acontecer. Na verdade, você quer MUITO alguma coisa, mas quer do seu jeito. E quando (fatalmente) as coisas não acontecem EXATAMENTE do jeito que sonhou... aí a casa cai. O filhinho fica frustrado! E sofre! A esperança dentro dele (coitada), nessas horas, ta escondida há muuito tempo.

A expectativa é a mãe da frustração e a frustração só surge quando se espera algo.
A expectativa anda junto com a esperança (ao meu ver). Mas a esperança sobrevive muito bem sem a tal da expectativa.

Frustrado fica quem espera.
E esperar é diferente de querer.

Quem quer, tem esperança de conseguir.
Já aquele que espera não cogita a possibilidade de não conseguir, porque ele já está esperando por algo, do jeito dele. Aliás, normalmente acontece da criatura já ter agido e mexido todos os seus pauzinhos justamente para conseguir a tal coisa do jeitinho que ela espera que seja! Só falta mesmo chegar num pacote, prontinho. E a gente sabe quantas vezes isso acontece, né?

Depois vem neguinho reclamar: “eu fiz tudo direito e não aconteceu do jeito que eu queria” (esperava, meu filho, esperava – não do jeito que queria!). Ou então solta um: “se fosse eu teria feito assim e não assado. Não era pra ele ter feito desse jeito, mas do outro. Assim eu não quero”.

E dá-lhe frustração.

Pois é... Observando mais atentamente essas diferenças, andei pensando que o melhor mesmo talvez seja só querer, querer com vontade, querer com fé e confiança! Querer e correr atrás pra conseguir, fazer o possível e o impossível - se achar que vale a pena, não perder oportunidades. Mas se não der, ok, você ainda pode adotar o plano C. E não há culpados nessa história.

Aliás, os frustrados (pelas suas expectativas) sempre acham culpados por as coisas não saírem como o planejado. A culpa é dos pais que não deram a viagem pra Disney quando fizeram 15 anos, é do namorado que não te deu bombons quando você tava com TPM, é da vida que não te dá nada do jeito que você espera!

Eu sou a favor do querer, do sonhar e acreditar e do fazer acontecer, tendo a esperança que se pode conseguir muito do que se quer. O problema é que a gente confunde, por hábito e por não prestar atenção mesmo, e acaba esperando muito mais do que querendo. E assim vai tentando manipular a vida pra sempre conseguir o que se espera.

Não espere e não se frustre. Afinal, quem aqui tem a vida planejada na ponta do lápis?
Agora a ESPERANÇA... dessa eu não abro mão.

Progê ;)

Capítulos da vida de uma (bela) solteira.

- Um scrap no Orkut reclamando de uma estranheza (que a bela não faz idéia do que seja) na última ficada.
- Um chopp de quinta-feira marcado num barzinho pop da cidade.
- Uma declaração de “não espere que eu assista ao casamento do amor da minha vida na primeira fileira”.

Num único dia. De três avessos diferentes.

Ok, estou me achando a rainha da cocada preta, mas diga se não é engraçado? Mesmo assim, a bela continua em carreira solo. Nem tanto por opção, mas por falta de um candidato realmente namorável.

Claro que não conseguiria dar as risadas que dei com essas pequenas situações do (meu) cotidiano se estivesse namorando. Mas também não teria desmarcado o chopp pra ir na comemoração do aniversário de uma amiga que desistiu na última hora. Conclusão: celular no mais absoluto silêncio, e prestigiando um amigo na iminência de virar global como irmão da Maysa.

Uma dúvida ainda persiste: eu estava estranha? Aceitei de pronto o convite pra uma voltinha, tratei tão bem, ouvi as histórias de réveillon dele, até fiz comentários engraçados (sim, penso que sou comediante às vezes), aceitei o carro dele q está longe de ser passeável com vidros abertos para ser reconhecida pelos transeuntes, os beijinhos rolaram bem bacanas, ainda me despedi com um singelo selinho e “a gente se fala”... Po, só faltou uma declaração apaixonada, um pedido insistente de beijosmeliga ou um adorei te ver de novo. Sinto, mas esse tipo de atitude só me é espontânea se o título NAMORADA estampar minhas fotos no Orkut dele, ou coisa que o valha.

Desculpe o clichê, mas não pude evitar: para a bela, só tem aparecido as feras.

Estrô

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Eu saio com as pessoas assim do nada. E vc?



Certas coisas sobre homens e mulheres são indiscutíveis. Por mais que a gente queira teorizar e criar regras para entender, no final cada um age conforme seja mais conveniente. Mas, claro, algumas atitudes são mais freqüentes de acordo com o gênero de seu ator.

Você, mocinha solteira, curtindo a vida adoidado – até encontrar aquele forte candidato a namorado sério – tem seu celular como o amigo de todas as horas solitárias, sempre recebendo um torpedinho ou uma ligação dos peguetes mais desaparecidos às terças e quintas, geralmente entre 20h e 23h.

Se você é daquelas que, enquanto aguarda o namorável em potencial chegar, segue a vida no ritmo “eu não to fazendo nada, você também”, vai responder o torpedinho dando aquele mole instigador, do tipo ‘não tô tão aí pra vc, mas pode se achegar’. Ou então, atende a ligação com a voz melosa e topa um lanchinho, um cineminha sem compromisso.

Bem, se você é do outro time, o que espera que todo cara que vá chegar perto da sua boquinha poderia também, de quebra, te pedir em namoro, o buraco é mais embaixo. Chegando daquela “voltinha” de domingo à noite, que ele te convidou, vc vai esperar um “amanhã te ligo”, “vamos fazer alguma coisa essa semana” e até um “dorme com os anjos, minha linda”.

Ih, não rolou, né?

Daí, vc ficou esperando mais da tal voltinha, enquanto ele volta pra casa serelepe de ter aproveitado bem o restinho do fim de semana dele.

Vamos aprender? Por que sempre ficar insatisfeita, esperando algo mais? Poxa, aproveita o momento. Se não lida bem com essas saidinhas furtivas que não vão virar NADA ALÉM DISSO, então nem vá. Se for pra fazer tromba e ficar o resto da semana falando com suas amigas que ele NEM ligou, reserve seu domingo apenas para o Fantástico.

É fato: as coisas acontecem quando a gente se distrai. Vai aceitando os choppinhos de quinta-feira, as voltinhas de domingo, os cinemas da quarta e, displicentemente, vai que um desses acaba virando saída de sábado à noite?

Estrô =D